Placa oclusal versus toxina botulínica para controle da dor na disfunção temporomandibular: uma revisão sistemática

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Weymar, Leonardo Blank
Orientador(a): Bergoli, César Dalmolin
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Odontologia
Departamento: Faculdade de Odontologia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Dor
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/8551
Resumo: O objetivo desse estudo foi realizar uma revisão sistemática para identificar qual tratamento, uso de placa miorelaxante ou aplicação de toxina botulínica (BTA), seria o melhor para controle da sintomatologia dolorosa de pacientes com DTM de origem muscular. Foi realizada uma busca eletrônica nas bases de dados Medline, Scopus, Embase e Biblioteca Cochrane, com o objetivo de identificar estudos clínicos sobre o desfecho principa, avaliando qual foi a redução da sintomatologia dolorosa, através da observação dos valores encontrados pela aplicação da Escala Visual Analógica antes e após o tratamento executado. Os estudos também deveriam conter dados os seguintes dados para avaliação do viés: presença de randomização dos pacientes; cegamento dos avaliadores; critérios de inclusão e exclusão; presença de grupo controle e escala visual analógica. Os estudos incluídos foram sumarizados em tabelas e os artigos avaliados para risco de vies utilizando a Cochrane risk of bias tool. Após a leitura completa dos artigos selecionados foram excluídos 4 artigos, restando apenas 1 artigo que atendia completamente os critérios de inclusão estipulados. O artigo selecionado foi Malgorzata et al. (2016), envolveu pacientes de ambos os sexos, com arcadas dentárias completas, após tratamento com placa oclusal maxilar ou aplicações de Toxina Botulínica tipo A (BTA) intramuscular. Os autores avaliaram o índice de dor, através da escala visual analógica (EVA) no início do tratamento, após 10 dias do início do tratamento e após 14 e 22 semanas do início do tratamento. Como resultado, o artigo observou uma redução de tensões nas regiões dos côndilos, decorrente de uma redução da ação muscular do masseter, para o grupo que recebeu BTA. Destacamos o fato de poucos estudos comparando as estratégias, o que faz concluir que, para controle da dor de pacientes com DTM muscular até 6 meses após o inicio do tratamento, ambas estratégias comparadas parecem efetivas e podem ser indicadas. Além disso, destacamos a importância de mais estudos com uma metodologia robusta e padronizada para formação de uma evidência científica de maior força.