Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Romano, Lucas Reinaldo Wachholz |
Orientador(a): |
Gatto, Darci Alberto |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/12855
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Resumo: |
A crescente demanda por novas tecnologias que possibilitem o desenvolvimento econômico e a preservação do meio ambiente tem alterado o comportamento da sociedade na busca de novas formas eficientes de aproveitamento dos resíduos gerados pelas atividades antrópicas, com baixo custo e menor agressividade aos sistemas naturais. Como fonte de matéria-prima tem-se utilizado diversas plantas e seus produtos, dos quais já foram isolados inúmeros compostos. Sendo assim, este estudo teve como objetivo avaliar a possibilidade de aproveitamento de espécies de macrófitas que compõem o resíduo gerado pela Estação de Tratamento de Esgoto Lagoa de Estabilização, no município de Pelotas – RS, quanto a obtenção de óleos fixos e suas possíveis aplicações. Para tal, primeiramente foi feito a identificação das espécies de plantas, seguido da extração dos óleos com solvente hexano, usando o aparelho Soxhlet. Os mesmos foram testados quanto a sua atividade antioxidante, pela captura do radical DPPH, teor de compostos fenólicos, pelo método Folin-Ciocalteau, e atividade antifúngica frente a cepa LPF-108 do fungo Trametes versicolor. Os resultados indicaram a presença de seis espécies diferentes, pertencentes a seis gêneros e cinco famílias botânicas. O rendimento dos óleos variou de 2,7 a 5,6 %, de acordo com a espécie, e a atividade antioxidante, expressa de duas formas diferentes, registrou valores entre 1,95 a 17,33 g(amostra)/gDPPH e de 70 a 91 de % inibição do radical. Também foram observadas variações quanto aos resultados obtidos de compostos fenólicos, ficando entre 28,71 a 38,07 mg de EAG/g de óleo, e a atividade antifúngica dos óleos, que oscilou entre 28 a 93 %, conforme a espécie. Por fim, conclui-se que as espécies avaliadas têm um grande potencial quanto aos seus compostos bioativos, podendo variar de uma para outra. Além disso, o estudo oferece uma alternativa para o aproveitamento da biomassa que compõe parte do resíduo gerado nas lagoas de estabilização |