Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Rippel, Paula de Oliveira Moitinho |
Orientador(a): |
Pinto, Rodrigo Serpa |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação Profissional em Administração Pública em Rede Nacional – PROFIAP
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Departamento: |
Faculdade de Administração e Turismo
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/6471
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Resumo: |
Este trabalho apresenta um estudo de caso sobre as avaliações in loco recebidas pelos cursos da Universidade Federal de Pelotas, capitaneadas pelo Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior - SINAES, sob a ótica dos Instrumentos de avaliação externa de curso de 2012 e 2015. O período estudado corresponde ao intervalo entre maio de 2012 e dezembro de 2017, quando a UFPel recebeu 77 visitas in loco em processos para reconhecimento ou renovação de reconhecimento de seus cursos de graduação. Esta dissertação traz um breve referencial teórico, descrevendo o SINAES e seus principais aspectos, e faz uma análise qualitativa sobre as diversas avaliações ocorridas no período estudado, dando uma visão geral de como o processo de regulação e avaliação de cursos se deu na Universidade no período investigado. A partir da análise dos relatórios das 77 avaliações in loco, pode-se concluir que apenas 4 dessas receberam conceito de curso igual a 5, ou seja, “excelente”. Para obter os dados para essas análises, foram tabulados os conceitos nas três dimensões avaliadas pelos Instrumentos – Organização Didático-Pedagógica; Corpo Docente e Tutorial; e Infraestrutura -, além do cumprimento dos Requisitos Legais. A partir desses dados, foram elencadas as principais fragilidades encontradas nas avaliações dos cursos, na visão das comissões de avaliadores do INEP. Como resultado, pode-se concluir que a Dimensão “Infraestrutura” é a que apresenta maior número de indicadores com fragilidades, seguida da Dimensão “Organização Didático-Pedagógica”, tanto para as avaliações sob a ótica do Instrumento de avaliação externa de cursos de 2012, quanto no de 2015. Para complementar os dados obtidos através da análise dos relatórios das avaliações, foram conduzidas entrevistas com os gestores dos setores/pró-reitorias responsáveis pelos indicadores que apresentaram o maior índice de conceitos 1, 2 e 3. A partir dessas interlocuções, buscou-se identificar se e como os resultados das avaliações externas de curso são utilizados no planejamento e tomada de decisão institucionais para melhoria da qualidade de seus cursos de graduação. Inferiu-se que, apesar de haver preocupação da gestão com as avaliações in loco e ações para a melhoria das fragilidades de seus cursos, estas, em sua maioria, são pontuais e não institucionalizadas, ou seja, são postas em prática para contornar problemas encontrados em determinada avaliação não sendo utilizadas para a criação de uma cultura avaliativa na Instituição. Como proposta de intervenção, o presente estudo sugeriu a criação de uma comissão permanente para o acompanhamento dos processos de regulação e avaliação, com foco em ações proativas e de maneira institucionalizada. |