Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Thiel, Caroline Hernke |
Orientador(a): |
Deuner, Sidnei |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Fisiologia Vegetal
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Departamento: |
Instituto de Biologia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/4444
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Resumo: |
A soja é uma cultura de grande importância econômica mundial com uma cadeia produtiva em ascensão, atraindo a atenção dos produtores, inclusive dos orizicultores do Rio Grande do Sul. O cultivo de soja em terras baixas no Sul do país vem com o intuito de melhorar aspectos dos solos dessa região, e combater algumas espécies daninhas que adquiriram resistência a tecnologias aplicadas no arroz, devido ao longo período de monocultivo. Porém algumas características destes solos dificultam o cultivo de espécies de sequeiro. Desta forma, este estudo teve por objetivo compreender as respostas fisiológicas de plantas submetidas a diferentes formas de manejo, com o objetivo de auxiliar no aperfeiçoamento de técnicas para produzir soja em terras baixas. Foram conduzidos dois experimentos neste estudo utilizando a cultivar BMX Ícone, sendo o primeiro em casa-de-vegetação e o segundo em condições de campo, ambos na safra 2017/18. O primeiro estudo avaliou altura de plantas, área foliar, teor e fluorescência de clorofila, assim como os índices de balanço de nitrogênio e flavonoides, de plantas submetidas a sete densidades do solo (1,4; 1,5; 1,6; 1,7; 1,8; 1,9; 2,0 kg dm-3) e dois de umidade (10 e 50 kPa). Plantas submetidas a densidades entre 1,5 e 1,7 kg dm-3 apresentaram desempenho mais satisfatório, de forma que a condição de estresse hídrico demonstrou ser a mais limitante ao desenvolvimento da cultura. O estudo de campo avaliou diferentes sistemas de manejo do solo a campo, sendo estes: preparo do solo (com e sem escarificação) e sistema de cultivo (sulco-camalhão e convencional), sendo realizadas avaliações de teor de clorofilas, índice de balanço de nitrogênio, flavonoides e fluorescência da clorofila em três épocas com diferentes condições hídricas, e a análise de crescimento vegetal. As plantas apresentaram melhor desenvolvimento quando cultivadas sob sistema de sulco-camalhão, que possibilita melhor zona de aeração para o sistema radicular e umidade do solo, uma vez que esta técnica de manejo permite a utilização de irrigação. |