Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2023 |
| Autor(a) principal: |
Bettanzos, Júlia Guimarães |
| Orientador(a): |
Bielemann, Renata Moraes |
| Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
| Tipo de documento: |
Dissertação
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| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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| Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Nutrição e Alimentos
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| Departamento: |
Não Informado pela instituição
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| País: |
Brasil
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| Palavras-chave em Português: |
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| Área do conhecimento CNPq: |
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| Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/13835
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Resumo: |
Nos últimos anos, foi introduzido o conceito de obesidade abdominal dinapênica, caracterizada pela perda de força muscular somada ao acúmulo de gordura central. Estudos mostram que essa condição em idosos está associada à incapacidade funcional, quedas, baixo desempenho físico, hospitalização e mortalidade. Nesse sentido, este estudo teve como objetivo analisar a associação da obesidade abdominal dinapênica com incapacidade funcional e desempenho físico em idosos não institucionalizados e residentes na cidade de Pelotas, RS. Para isso, foram utilizados dados da linha de base de um estudo longitudinal de base populacional, denominado "COMO VAI?", iniciado na cidade de Pelotas em 2014. A presença de dinapenia foi avaliada através da baixa força muscular medida por um dinamômetro e a obesidade abdominal avaliada pela medida de circunferência da cintura aferida com fita métrica. Com relação aos desfechos, o desempenho físico foi avaliado por meio do teste de Velocidade de Marcha e a incapacidade funcional a partir do Índice de Katz. A associação entre a exposição e a velocidade de marcha foi investigada utilizando regressão linear bruta e ajustada para os possíveis fatores de confusão, enquanto para a incapacidade funcional, utilizou-se regressão de Poisson bruta e ajustada, com ajuste para variância robusta, considerando-se um nível de significância de 5%. Foram entrevistados 1.451 idosos em 2014, com isso, verificou-se que indivíduos com obesidade abdominal dinapênica apresentaram menor média de velocidade de marcha em relação aos idosos sem nenhuma dessas condições. Além disso, observou-se também que a obesidade abdominal ou a dinapenia, isoladamente, também foram associadas a menor velocidade de marcha. Ao analisar a capacidade funcional, observou-se que as idosas que apresentaram obesidade abdominal ou obesidade abdominal dinapênica mostraram uma prevalência de incapacidade funcional maior quando comparadas com as idosas sem qualquer condição. Para os idosos do sexo masculino, a associação não foi estatisticamente significativa. Os resultados do presente estudo indicam a importância de incluir obesidade abdominal e dinapenia na avaliação do risco de incapacidade funcional e baixo desempenho físico em idosos, principalmente quando ambas as condições estão presentes no mesmo paciente, a fim de promover mudanças significativas e prevenir agravos nessa população. |
