Estudo de validação sobre dificuldade visual autorrelatada entre estudantes dos cursos de graduação da Universidade Federal de Pelotas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Meroni, Juliana das Chagas
Orientador(a): Menezes, Ana Maria Baptista
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia
Departamento: Faculdade de Medicina
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/5997
Resumo: Os objetivos do estudo foram avaliar a prevalência de dificuldade visual autorrelatada entre acadêmicos da Universidade Federal de Pelotas ingressantes em 2017/1, e realizar um estudo de validação de uma pergunta sobre dificuldade visual, através da aplicação da tabela de Snellen, em uma subamostra dos participantes, a fim de estabelecer a sensibilidade, especificidade e valores preditivos positivo e negativo para essa pergunta. Realizou-se um estudo transversal e a pergunta sobre dificuldade visual utilizada foi: “Você tem alguma dificuldade para enxergar de perto e/ou de longe?”. Como padrão-ouro para o estudo de validação, a acuidade visual (AV) foi medida através da tabela de Snellen. Foram considerados portadores de AV diminuída aqueles com AV menor que 20/40, menor que 20/70 ou menor que 20/200 em qualquer olho. A prevalência de dificuldade visual autorrelatada foi de 37,3% (IC95%: 35,1-39,6) e a de AV menor que 20/40 em qualquer olho foi 6,9% (IC95%: 5,3-8,9). A pergunta apresentou sensibilidade de 71,4% (IC95%: 57,8-82,7), especificidade de 66,9% (IC95%: 63,4-70,2), valor preditivo positivo de 13,8% (IC95%: 10,0-18,3) e valor preditivo negativo de 96,9% (IC95%: 95,1-98,2). Os resultados indicaram uma alta prevalência de dificuldade visual autorrelatada entre jovens universitários. A pergunta mostrou sensibilidade e especificidade razoáveis, podendo ser utilizada como triagem para indicação de consulta com oftalmologista em estudos epidemiológicos com jovens adultos universitários.