Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Mascarenhas, Miguel Konradt |
Orientador(a): |
Demarco, Flávio Fernando |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia
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Departamento: |
Faculdade de Medicina
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/9673
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Resumo: |
Objetivos: Investigar a prevalência de xerostomia e fatores associados em idosos do sul do Brasil. Materiais e métodos: Este é um estudo transversal conduzido em Pelotas, Brasil, durante o ano de 2014 como baseline para um estudo de coorte. Foi selecionada uma amostra representativa da população idosa (60+) da cidade (n = 1451). O desfecho foi a sensação autorrelatada de boca seca nos últimos seis meses. As covariáveis incluíram sexo, idade, status socioeconômico, escolaridade, consumo de tabaco e álcool, hipertensão, diabetes, artrite, depressão, polifarmácia, status de dentição e uso de próteses. Todas as variáveis foram coletadas com questionários aplicados por entrevistadores treinados nos domicílios dos indivíduos. Além de análise descritiva e bivariada, a análise multivariada foi realizada usando regressão de Poisson respeitando níveis hierárquicos pré-estabelecidos. Resultados: A prevalência de xerostomia foi de 36.7% (IC 95% 34.2 – 39.3). Após análise ajustada, foram observadas associações positivas entre xerostomia e ser do sexo feminino (RP 1.47, IC 95% 1.19 – 1.81), ter menor escolaridade (RP 1.39, IC 95% 1.13 – 1.70), artrite (RP 1,40, IC 95% 1.16 – 1.69), depressão (RP 1.46, IC 95% 1.20 – 1.82) e polifarmácia (RP 1.20, IC 95% 1.00 – 1.65). Conclusão: Foi observada alta prevalência de xerostomia em idosos. Profissionais voltados ao cuidado de adultos na faixa etária estudada devem estar atentos àqueles com depressão, artrite, polifarmácia, menor escolaridade e ser do sexo feminino, já que neste estudo apresentaram maior risco para o relato de xerostomia. |