A conservação preventiva de acervos arqueológicos em metal: uma análise sobre o Laboratório Multidisciplinar de Investigação Arqueológica – LÂMINA (ICH/UFPel)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Machado, Tiago Graule
Orientador(a): Mujica Salles, Jaime
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Antropologia
Departamento: Instituto de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufpel.edu.br/handle/ri/2821
Resumo: Atualmente, os estudos e pesquisas sobre conservação preventiva, referentes às coleções de cunho arqueológico, vêm ocupando espaços cada vez mais significativos nos mais variados fóruns de debates acadêmicos e tecnológicos, repercutindo assim no universo não só de laboratórios como de museus que lidam com arqueologia em todo país. São ações e medidas preventivas que operacionalizam estratégias para minimizar o inevitável processo de deterioração desses objetos, não só de sua materialidade, mas de tudo de intangível que possa estar relacionados a eles, permitindo recuperar o máximo de informação possível, as gerações atuais como vindouras. Este trabalho objetiva analisar as medidas de controle ambiental (luz, umidade relativa, temperatura e poluentes – material particulado e gases), que estão sendo adotadas nos acervos em metal pertencente ao Laboratório Multidisciplinar de Investigação Arqueológica (LÂMINA) do Instituto de Ciências Humanas (ICH) da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), localizado na cidade de Pelotas-RS (Brasil). Foi empregada a seguinte metodologia: revisão bibliográfica e pesquisa documental; análise dos ambientes das coleções no Laboratório; análise do estado de conservação dos artefatos metálicos; comparação dos registros das medições ambientais realizadas no LÂMINA com as recomendações nacionais e internacionais. Parte-se da hipótese que as práticas de controle adequadas, que poderiam reduzir consideravelmente os riscos a que esse tipo de acervo está exposto, podem não estar sendo contemplada de uma forma totalmente satisfatória, frente aos danos imediatos desses bens culturais, consequentemente, inviabilizando informações valiosas para a interpretação da cultura material.