Efeitos de diferentes volumes de treinamento combinado nas adaptações neuromusculares, cardiorrespiratórias, de percepção de fadiga e de qualidade de vida de mulheres que finalizaram o tratamento primário de câncer de mama

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Calonego, Chaiane
Orientador(a): Pinto, Stephanie Santana
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação Física
Departamento: Escola Superior de Educação Física
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/7736
Resumo: O objetivo da presente dissertação foi investigar os efeitos de diferentes volumes do treinamento de força dentro do treinamento combinado sobre a força dinâmica máxima dos extensores de joelho, espessura muscular dos extensores de joelho, consumo de oxigênio de pico, percepção de fadiga e qualidade de vida de sobreviventes do câncer de mama. Dezenove mulheres foram aleatorizadas em dois grupos: séries simples (SS; n = 10) ou séries múltiplas (SM; n = 9). As participantes treinaram durante oito semanas, duas vezes por semana, realizando treinamento de força e aeróbio na mesma sessão. A força dinâmica máxima dos extensores de joelho e a fadiga total relacionada ao câncer são desfechos primários. Os testes Generalized Estimating Equations e post-hoc de Bonferroni (α = 0,05) foram utilizados. Ambos os grupos aumentaram de maneira semelhante os valores de força de extensão de joelhos (SS: 29,81 ± 37,54%; SM: 19,33 ± 11,81%)e espessura muscular do quadríceps (SS: 9,40 ± 4,14%; SM: 8,92 ± 5,94%) do pré para o pós-intervenção. Para o consumo de oxigênio de pico não houve alteração, em ambos os grupos, após o período de oito semanas. Apenas o grupo SM reduziu a percepção de fadiga total (-2,05 ± 1,67 pontos). Todavia, o mesmo não ocorreu para o grupo SS. Houve uma melhora na qualidade de vida do pré para o pósintervenção semelhante nos grupos SS e SM (4,32 ± 6,33% e 7,87 ± 8,98%, respectivamente). Neste estudo piloto, um curto período de treinamento combinado, independente do volume de treinamento de força, promoveu benefícios importantes para desfechos neuromusculares e de qualidade de vida de sobreviventes sedentários do câncer de mama.