Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Freitas, Vanessa Oliveira de |
Orientador(a): |
Brauner, Cássio Cassal |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Zootecnia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/10210
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Resumo: |
O objetivo deste estudo foi determinar o efeito da suplementação com cultura de levedura e levedura hidrolisada enzimaticamente (CL- LHE) no desempenho reprodutivo, perfil metabólico e status inflamatório de vacas em um sistema semiextensivo desde 21 dias pré- parto até 150 dias pós-parto. Foram utilizadas 30 fêmeas multíparas da raça holandês selecionadas pelo número de lactações (≥ 3 lactações) e histórico negativo para doenças clínicas e reprodutivas na lactação anterior. As vacas eram ordenhadas duas vezes ao dia, com uma média de produção de 28 litros/vaca/dia, sendo medido quinzenalmente a produção individual. Os animais foram divididos em dois grupos de acordo com o tratamento, grupo CLLHE (n=15) que recebiam 28 g on top do produto contendo cultura de levedura e levedura hidrolisada enzimaticamente (Celmanax, Vi-COR, Mason City, IA) uma vez por dia juntamente com a dieta. Já as vacas do grupo controle (n=14) não recebiam o suplemento. As coletas de sangue para análises bioquímicas e metabólicas ocorreram nos dias -21, -14 e -7 em relação ao parto (período pré-parto). Após o parto as coletas ocorreram nos dias: 0, 3, 7, 14, 21, 28, 35 e 42, sendo que do 14º ao 35º dia, coletou-se semanalmente também para níveis séricos de progesterona. Vacas que receberam CL-LHE tiveram menor intervalo parto concepção (IPC) médio, 95,35 dias (p=0,02) e maior taxa de concepção, 64,3% (p=0,04). Não houve efeito sobre o retorno à ciclicidade (p=0,18) e sobre o metabolismo proteico, PUN (p=0,66), colesterol (p=0,45) e colesterol- HDL (p=0,38). O AGNE (p=0,55) e BHB (p=0,65) não sofreram alteração pelo tratamento. As proteínas de fase aguda também não foram afetadas sendo PON (p=0,22), Haptoglobina (p=0,53) e Albumina (p=0,10). Conclui-se que vacas suplementadas com cultura de levedura mais levedura hidrolisada enzimaticamente (CL-LHE) desde o pré-parto até a primeira metade da lactação não alteram o padrão metabólico, o status inflamatório e a retomada da atividade ovariana. No entanto, a suplementação afeta positivamente o desempenho reprodutivo e a produção de leite com um menor intervalo parto concepção. |