Conservação in vitro de amoreira-preta via crescimento lento

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Formoso, Rafaela Silva
Orientador(a): Dutra, Leonardo Ferreira
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Fisiologia Vegetal
Departamento: Instituto de Biologia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufpel.edu.br/handle/prefix/3254
Resumo: A conservação de germoplasma in vitro via crescimento lento é uma alternativa para amoreira-preta, já que esta é geralmente mantida em condições de campo. A técnica de crescimento lento possui diversas vantagens, como o aumento do espaço de tempo entre repicagens, reduzindo a intensidade de mão de obra e os custos da manutenção do material in vitro. No entanto, considerando os diversos fatores que interferem na redução do crescimento in vitro, são necessários ajustes da técnica como os tipos e as concentrações de osmorreguladores adicionados ao meio de cultura. Objetivou-se avaliar o uso de reguladores osmóticos no meio de cultura para conservação de germoplasma de amoreira-preta, cultivares Tupy e Guarani. Gemas axilares oriundas de plantas pré-estabelecidas in vitro foram inoculadas em tubos de ensaio contendo meio MS, acrescido de mio-inositol (100 mg L-1), ágar (7,5 g L- 1) e combinações entre sacarose (0, 15 ou 30 g L-1) e manitol (0, 10, 20 ou 30 g L-1), tendo cada tratamento 25 repetições. Após a inoculação dos explantes, os tubos de ensaio foram transferidos para sala de crescimento com temperatura de 25°C±2 e fotoperíodo de 16h, onde permaneceram por 10 meses. Após esse período, o material foi transferido para meio de multiplicação onde permaneceu por 30 dias e, posteriormente, o material passou pela etapa de enraizamento, seguido de aclimatização. Foram avaliadas ao longo do experimento a taxa de sobrevivência, comprimento da raiz e parte aérea, taxa de multiplicação, enraizamento, massa seca e fresca dos explantes, teor de umidade e quantificação de prolina. A sobrevivência dos explantes após 10 meses foi maior nos tratamentos contendo menores concentrações de manitol (10 e 20 g L-1), combinadas ou não com sacarose (68,6%), e nos tratamentos contendo sacarose isoladamente (78%). Já nos tratamentos contendo maior concentração de manitol (30 g L-1), combinado ou não com sacarose, observou-se menor percentual de explantes sobreviventes (28,5). Maior comprimento das brotações (35,31 mm) foi observado no tratamento utilizando somente sacarose. Concluiu-se que é possível a conservação in vitro da cultivar Guarani via crescimento lento com adição de osmorreguladores ao meio de cultura, já a `Tupy` apresentou baixa taxa de sobrevivência para maioria dos tratamentos.