Microbiolização de sementes de arroz para redução da transmissão de Bipolaris oryzae.

• Ano de defesa: 2013
• Autor(a) principal: Santos, Aline Garske
• Orientador(a): Moura, Andréa Bittencourt
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
• Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Fitossanidade
• Departamento: Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel
• País: Brasil
• Palavras-chave em Português: Controle biológico; Mancha parda do arroz; Rizobactérias; Biological control; Brown spot of rice; Rhizobacteria
• Área do conhecimento CNPq: CNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::AGRONOMIA::FITOSSANIDADE
• Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/5730

O arroz é umas das culturas de maior importância econômica mundial. Entretanto, a ocorrência de doenças, como a mancha parda, incitada por Bipolaris oryzae é responsável por grandes perdas na cultura. Este trabalho teve com objetivo avaliar o potencial da microbiolização de sementes de arroz com as rizobactérias DFs185 (Pseudomonas synxantha), DFs223 (P. fluorescens), DFs306 (não identificado), DFs416 e DFs418 (Bacillus sp.) e as combinações DFsC01 (185/416/418) e DFsC02 (306/416/418) para redução da incidência de B. oryzae, de fungos manchadores e não manchadores de sementes, bem como sobre a transmissão deste patógeno das sementes para plântulas. Para tanto, utilizaram-se duas cultivares, BRS Pelota, mais suscetível e BRS Querência, mais tolerante à mancha parda. As sementes foram imersas em suspensão (A540=0,5) dessas bactérias, sendo a testemunha imersa somente em solução salina. Após período de agitação de trinta minutos a uma temperatura de 10ºC as sementes foram avaliadas quanto à incidência dos diferentes fungos pelo método do papel filtro. Para o experimento de transmissibilidade, o ensaio foi conduzido em caixas plásticas transparentes, com 25 copos com capacidade de 50 mL contendo vermiculita esterilizada. Em cada recipiente foi depositada uma semente, permanecendo em câmara úmida a temperatura de 25 ± 2ºC. Observou-se que tanto para a cultivar BRS Pelota quanto BRS Querência, quando avaliados incidência de B. oryzae e fungos manchadores e não manchadores, os melhores tratamentos foram DFs185 e DFs306. De modo geral observou-se que as maiores reduções ocorreram na cultivar BRS Querência. Para transmissão do patógeno expressa pelo índice de doença, DFs185, DFs306 e a combinação DFsC02 foram os melhores tratamentos, o que resultou também em aumento do comprimento de plântula pelos tratamentos DFs185 e DFs306. Embora mais estudos sejam necessários, o presente trabalho mostra a eficiência de rizobactérias de forma isolada na redução de patógenos presentes nas sementes sendo possível sua utilização no manejo integrado de doenças.