Prevalência e fatores associados aos sintomas sugestivos do diagnóstico da síndrome da apnéia obstrutiva do sono, na população adulta de Pelotas.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Noal, Ricardo Bica
Orientador(a): Menezes, Ana Maria Baptista
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia
Departamento: Faculdade de Medicina
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufpel.edu.br/handle/prefix/3412
Resumo: Objetivo - Determinar a prevalência de ronco habitual e apnéia obstrutiva observada e fatores associados, em Pelotas, RS. Material e Métodos - Estudo transversal com amostra representativa de 3136 adultos, com 20 anos ou mais. Através de um questionário, foram definidos os desfechos e coletadas informações sobre variáveis demográficas, socioeconômicas, comportamentais e antropométricas. A análise estatística bruta e ajustada foi realizada utilizando-se teste exato de Fisher ou qui-quadrado de tendência linear e análise multivariada através da regressão de Poisson, respectivamente. Resultados - A prevalência encontrada de ronco habitual foi de 50,5% (IC95% 48,1-52,8) e de apnéia obstrutiva de 9,9% (IC95% 8,7-11,2). Na análise ajustada, o relato de ronco foi maior nos homens (Razão de Prevalências – RP 1,25, IC95% 1,16-1,34), nos idosos (RP 1,62, IC95% 1,46-1,80), nos tabagistas (RP 1,15, IC95%, 1,07-1,25), nos alcoolistas (RP 1,17, IC95% 1,03-1,31) e nos obesos (RP 1,71, IC95% 1,55-1,88). O relato de apnéia obstrutiva foi maior nos homens (RP 2,05, IC95% 1,67-2,52), nos idosos (RP 2,23, IC95% 1,64-3,03), nos tabagistas (RP 1,60, IC95% 1,25-2,05) e nos obesos (RP 2,61, IC95% 1,97-3,47). Conclusão - Ronco habitual e apnéia obstrutiva são sintomas comuns. Fatores de risco conhecidos como sexo masculino e idade - quarta e quinta décadas de vida – não são modificáveis. Entretanto, tabagismo, alcoolismo e obesidade também associados aos desfechos, devem ser identificados e tratados na população geral.