Miniestaquia e cultivo em recipiente da oliveira ‘Arbequina’

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Maciejewski , Patrícia
Orientador(a): Assis, Adriane Marinho de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Agronomia
Departamento: Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/8315
Resumo: A olivicultura está em expansão no Brasil; porém, para atender os diferentes nichos de mercado é necessário estabelecer protocolos de propagação eficientes para a obtenção de mudas de qualidade, bem como determinar as condições adequadas para seu crescimento e desenvolvimento em recipiente, visando o uso na ornamentação. Com base nesses aspectos, foram realizados três experimentos que serão apresentados em capítulos. No primeiro, o objetivo foi verificar a propagação de miniestacas de oliveira ‘Arbequina’ coletadas em diferentes posições do ramo e submetidas a concentrações de ácido indolbutírico (AIB) e substâncias húmicas (SoloHumics®). O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, em esquema bifatorial 3x4 (posições de coleta no ramo (basal, mediana e apical) e concentrações de AIB com SoloHumics® (0 mg L-1 AIB + 10 mL SoloHumics®; 1.000 mg L-1 AIB + 10 mL SoloHumics®; 2.000 mg L-1 AIB + 10 mL SoloHumics®; e 3.000 mg L -1 AIB + 10 mL SoloHumics®)). Conclui-se que a oliveira ‘Arbequina’ pode ser propagada por miniestacas basais e apicais submetidas ao uso de 1.000 mg L-1 de AIB + SoloHumics®, e por miniestacas medianas tratadas com 2.000 mg L-1 de AIB + SoloHumics®, em função do maior potencial de enraizamento. No segundo capítulo, o objetivo foi avaliar a presença e ausência de lesão na base de miniestacas de oliveira ‘Arbequina’ submetidas a concentrações de AIB e SoloHumics®. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, em esquema bifatorial 2x4 (presença e ausência de lesão na base e concentrações de AIB + SoloHumics® (0 mg L-1 AIB + 10 mL SoloHumics®; 1.000 mg L-1 AIB + 10 mL SoloHumics®; 2.000 mg L-1 AIB + 10 mL SoloHumics®; e 3.000 mg L-1 AIB + 10 mL SoloHumics®). Constatou-se que a oliveira ‘Arbequina’ pode ser propagada por miniestacas com lesão na base submetidas ao uso de 1.000 mg L-1 de AIB + SoloHumics® e por miniestacas sem lesão na base tratadas com 3.000 mg L -1 de AIB + SoloHumics®, em função do maior potencial de enraizamento. No terceiro capítulo, objetivou-se avaliar a utilização de diferentes volumes de recipientes, substratos e tempo de cultivo no desenvolvimento da oliveira ‘Arbequina’. Para isto, o delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, em esquema trifatorial para as variáveis altura de planta, número e comprimento médio de brotações, sendo os fatores de tratamento: volumes de recipientes (20 L e 30 L), substratos (casca de arroz carbonizada, Beifort S-10B® e casca de arroz carbonizada + Beifort S-10B®), e tempo de cultivo (30, 60, 90, 120, 150, 180, 210, 240, 270, 300, 330, 360 dias). Além disso, para o comprimento de maior raiz e massa de matéria seca de parte aérea e raízes adotou-se o esquema bifatorial, sendo os fatores de tratamento: volumes de recipientes (20 L e 30 L) e substratos (casca de arroz carbonizada, Beifort S-10B®, e casca de arroz carbonizada + Beifort S-10B®). Concluiu-se que o recipiente de 30 L contendo Beifort S-10B® pode ser usado no cultivo da oliveira ‘Arbequina’ durante 360 dias.