Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Córdova Martínez, Raúl Andrés |
Orientador(a): |
Camargo, Edinalvo Rabaioli |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Fitossanidade
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/13158
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Resumo: |
Em função da rotação de culturas em áreas de arroz irrigado e a inclusão de cultivares de soja resistentes a glifosato, lavouras de arroz previamente estabelecidas são ameaçadas pela deriva de glifosato durante aplicações para dessecação de plantas de cobertura, ponto de agulha em áreas de arroz e manejo em pós-emergência da soja transgênica. O presente estudo foi conduzido para medir a deriva de glifosato em aplicações aéreas, as perdas em produtividade que a deriva de glifosato provoca em função das condições climáticas de semeadura em interação com o estádio fenológico do arroz e, a remediação de lavouras afetadas por deriva mediante adubação nitrogenada na forma de ureia. Assim, os objetivos deste trabalho foram: (i) determinar a deriva coletada em aplicações aéreas (manuscrito 1); (ii) avaliar a resposta das plantas de arroz à deriva simulada de glifosato em duas épocas de semeadura e três estádios de desenvolvimento (manuscrito 2); (iii) a remediação de lavouras de arroz afetadas por deriva de glifosato mediante adubação nitrogenada (manuscrito 3). Foram realizados experimentos a campo, para a determinação das taxas de deriva em aplicação aérea, avaliando diferentes distâncias a partir da área de aplicação com uso de plantas de arroz sentinelas. Mediante comparação de fitotoxicidade e escala de severidade, as taxas de deriva determinadas foram: 14% (150 m), 13% (200 m) e 5% (400 m) da dose aplicada (1920 g e.a. ha-1). No segundo experimento foram realizadas semeaduras em dois momentos (época de semeadura precoce, setembro e época de semeadura tardia, novembro). As aplicações de deriva simulada foram realizadas nos estádios de 4 (V4) e 8 (V8) folhas e de diferenciação de panícula (R0). O efeito da época de semeadura influenciou na recuperação das plantas quando estas foram tratadas no estágio vegetativo. Para o estádio V4 observou-se inclusive recuperação total durante o primeiro ano, não tendo diferenças na produtividade entre as doses testadas e a testemunha sem aplicação para a época de semeadura precoce. Já para estádios reprodutivos, a susceptibilidade das plantas foi muito maior, incrementando as perdas. Doses de 5 a 10% foram suficientes para reduzir a produção pela metade. Para a remediação de lavouras de arroz afetadas por 10% de deriva, recomenda-se a aplicação de 60 kg de N ha-1 na forma de ureia. |