Relação e Diálogo: os fundamentos ontológicos do agir em Santo Agostinho – a caritas como elemento unificador da ordem.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Vahl, Matheus Jeske
Orientador(a): Strefling, Sérgio Ricardo
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Filosofia
Departamento: Instituto de Filosofia, Sociologia e Politica
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Ser
Paz
Act
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/5328
Resumo: O presente estudo tem como tema compreender os fundamentos ontológicos pelos quais Santo Agostinho concebe o agir humano. Primeiramente concentra-se em uma análise da condição humana, a qual o autor compreende como dependente do Ser-Deus para realizar-se ontologicamente no plano da ordem. Tal relação foi comprometida pelo “pecado original”, por isso, o ponto nevrálgico da ética para o autor, consiste na restauração desta relação originária da vida humana, da qual dependem todas as outras relações. É neste sentido, que se analisam as possibilidades e os limites de a razão humana compreender este Ser que a transcende, bem como a ordem do universo que nele se fundamenta e que revelam ao homem os princípios pelos quais somos e devemos agir. Posteriormente o estudo se concentra na análise do conceito de “encarnação”, que o autor toma do cristianismo, através do qual, em sua visão, se expressam os princípios morais fundamentais do agir humano. Por fim, buscamos elucidar alguns destes princípios, especificamente o mais importante deles, a caritas, pelos quais Agostinho entende que o homem deve ser e agir, a fim de restabelecer sua relação originária com o Ser, edificar a paz na ordem social e conquistar a felicidade.