Processo de empoderamento dos usuários de um CAPS no contexto da atenção psicossocial.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Silva, Leo Jaime da
Orientador(a): Kantorski, Luciane Prado
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Enfermagem
Departamento: Faculdade de Enfermagem
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/5797
Resumo: O presente estudo analisa o processo de empoderamento dos usuários de um Centro de Atenção Psicossocial, no município de Alegrete RS. Trata-se de um recorte da etapa qualitativa do estudo CAPSUL delimitado no campo da avaliação dos serviços de saúde mental, observando estrutura processo e resultado, de enfoque quantitativo de abordagem epidemiológica e qualitativo, caracterizada como responsiva, construtivista de abordagem hermenêutico dialética. O percurso metodológico do estudo CAPSUL II se deu através da Avaliação de Quarta geração. Esta dissertação faz uso dos dados de observação de 253 horas registradas em diários de campo dos três pesquisadores que participaram da coleta nos meses de julho e agosto de 2011 no município de Alegrete-RS. Os resultados foram organizados em núcleos temáticos que classificam o processo de empoderamento em três níveis, sendo eles o individual, grupal e estrutural. No nível individual destacou-se a diferença no nível de autonomia de alguns usuários em relação aos demais. No nível grupal destacaram-se as iniciativas coletivas de condução de grupos dentro do serviço, por parte dos usuários, sem interferência dos trabalhadores. No terceiro nível, estrutural ou político, problematiza-se a relação de dependência dos usuários em relação ao serviço, no sentido de que se deve encorajar o usuário a transitar nos espaços sociais sem a necessidade de solicitação de direitos especiais. Conclui-se que em ambos os níveis, os profissionais aparecem como mediadores importantes, podendo ser responsáveis, ou pelo menos colaboradores tanto no desenvolvimento, quanto na inibição da autonomia e empoderamento dos sujeitos.