Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Zen, Eliana |
Orientador(a): |
Tavares, Tatiana Aires |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Computação
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/12909
|
Resumo: |
A Tecnologia Assistiva (TA) tem desempenhado um papel fundamental na inte gração e inclusão de pessoas com deficiência na sociedade. Especificamente para pessoas cegas, a adoção de TA é essencial para assegurar o acesso equitativo às Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs). No entanto, nos cursos de Computação, o simples uso de TA pode não ser suficiente para garantir a compreen são dos conceitos abordados nas disciplinas, nem o acesso completo aos recursos oferecidos pelas ferramentas essenciais à formação profissional dos estudantes. Isso porque os leitores de tela, principal recurso de acessibilidade utilizado por estudantes cegos para interagir com sistemas digitais, realizam uma leitura linear do conteúdo disponibilizado na interface gráfica. Esta limitação pode exigir mais tempo e esforço cognitivo dos usuários. Esse desafio é particularmente evidente em Ambientes de Desenvolvimento Integrados (IDEs), que possuem interfaces fortemente baseadas em elementos gráficos e podem não ser completamente acessíveis aos leitores de tela se os requisitos de acessibilidade não forem adequadamente implementados. Nesse contexto, as diretrizes de design desempenham um papel crucial ao oferecer recomendações para o desenvolvimento de IDEs que atendam às necessidades de acessibilidade dos estudantes cegos. Este foi o enfoque dado nesta Tese de Doutorado, que buscou especificar um conjunto de diretrizes para apoiar o projeto e a implementação de IDEs que considerem os requisitos de acessibilidade necessários para facilitar a interação desses estudantes. Para alcançar esse objetivo, o conjunto de diretrizes foi elaborado seguindo uma metodologia que englobou os seguintes estágios: Exploratório, Descritivo, Correlacional, Seleção, Especificação, Validação e Refinamento. Em cada uma dessas fases, foram conduzidos estudos que incluí ram revisão da literatura, questionários, entrevistas e grupo focal, contando com a participação de estudantes, professores, programadores profissionais, analista de acessibilidade e desenvolvedor de IDEs. Essas etapas culminaram na elaboração das Diretrizes de Acessibilidade em IDEs para Estudantes Cegos. Os resultados obtidos nas etapas de validação indicam que este conjunto de Diretrizes cumpre sua missão de auxiliar o desenvolvimento de IDEs acessíveis a esses estudantes. |