Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Koller, Clarissa Dias |
Orientador(a): |
Boscato, Noeli |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Odontologia
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Departamento: |
Faculdade de Odontologia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufpel.edu.br/handle/prefix/3453
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Resumo: |
As complicações biomecânicas mais comuns em restaurações implanto-suportadas podem estar associadas com a imprecisão da reabilitação protética. O objetivo desse estudo retrospectivo foi avaliar a perda óssea marginal (POM) e identificar possíveis preditivos da longevidade de implantes dentários após até 9 anos de carregamento protético. Foram avaliados setenta e cinco implantes, instalados em quarenta pacientes (70% mulheres e 30% homens, com idade entre 41 e 90 anos e média 61± 11 anos) que receberam restaurações implanto-suportadas em um Programa de Pós-Graduação em Odontologia desde agosto de 2004 até dezembro de 2013. A variável de desfecho foi a POM relacionada aos parâmetros oclusais, periodontais e implante-prótese. A (POM) foi calculada a partir das medidas obtidas da radiografia periapical realizada no momento de instalação da coroa definitiva (baseline) e aquela obtida no momento da reavaliação realizada pelo pesquisador. Como resultados foi observado que a análise de sobrevivência Kaplan-Meier não mostrou diferença estatística em relação a sobrevivência quando foi avaliada a localização do implante (anterior ou posterior, p=0,813) e o tratamento com enxerto ósseo (ausência ou presença, p=0,386). A análise de regressão de Cox mostrou que a POM foi associada com os parâmetros oclusais relacionados a presença de contatos no lado de balanceio (p = 0,047), inadequada guia anterior (p = 0,001), guia lateral em grupo, envolvendo dentes e implantes (p = 0,015); com o parâmetro periodontal relacionado ao índice de placa peri-implantar (p=0,035) e finalmente com os parâmetros protéticos relacionados com o desenho (p = 0,030) e a retenção da prótese (p = 0,006). A partir dos resultados obtidos neste estudo foi possível concluir que um inadequado guia de padrão oclusal, presença de índice de placa peri-implantar, bem como a retenção e o desenho da prótese foram associados com maior POM ao redor do implante. Além disso, foi constatado neste estudo clínico retrospectivo com acompanhamento de até 9 anos, que a reabilitação implanto-suportada apresentou desempenho clínico satisfatório e o implante dentário alcançou altas taxas de sucesso. |