Resistência de variedades de mandioca (Manihot esculenta Crantz) a Bemisia tuberculata (Bondar, 1923) (Hemiptera: Aleyrodidae) no estado do Paraná.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Barilli, Diandro Ricardo
Orientador(a): Garcia, Mauro Silveira
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Fitossanidade
Departamento: Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/8743
Resumo: A mosca branca é um dos grandes problemas para a produção de mandioca na região Centro-Sul do Brasil por apresentar alto potencial de dano a essa cultura. Apesar de sua importância, poucas são as informações sobre seu controle. Sabe-se que esta cultura é umas das poucas em que se encontra resistência à mosca branca, principalmente pelo tipo antixenose. Porém, ainda n ão foram realizados estudos relacionados à variedades resistentes no Brasil. Neste sentido, o presente trabalho tem como objetivo avaliar a biologia de B. tuberculata em seis variedades de mandioca, visando identificar materiais com potencial de resistência a essa praga. A biologia de B. tuberculata foi realizada fixando-se gaiolas em folhas de plantas de mandioca cultivadas em vasos. As variedades utilizadas foram MEcu72, Santa Helena, IAC-Caapora, IPR-União, Caiuá e Baianinha (Temperatura: 25±2°C; fotofase: 14 horas). Os parâmetros avaliados foram duração e viabilidade de cada instar, do período ninfal e do período ovo-adulto, longevidade de fêmeas e machos, fecundidade, razão sexual e tamanho das fêmeas. Foi elaborada tabela de vida de fertilidade, calculado o índice de adaptação e índice de resistência . No primeiro estudo as ninfas criadas na variedade MEcu 72 apresentaram menor viabilidade e originaram fêmeas menores e menos longevas, com baixa fecundidade , apresentando a menor taxa líquida de reprodução (Ro), maior tempo necessário para população duplicar em número (DT) e menor índice de adaptação, sendo a variedade que apresentou melhor índice de resistência. A menor fecundidade foi obtida na variedade Santa Helena, com valor 60% menor que na variedade Baianinha, onde a B. tuberculata se apresentou mais adaptada. Considerando os parâmetros avaliados foi possível concluir que as variedades MEcu 72 e Santa Helena apresentam resistência à B. tuberculata, a variedade IPR-União é moderadamente resistente a esta praga por apresentar alongamento do período ovo-adulto, e as variedades Caiuá, IAC-Caapora e Baianinha são suscetíveis a esta praga, sendo a ultima variedade a que a B. tuberculata apresenta melhor desenvolvimento.