Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Barilli, Diandro Ricardo |
Orientador(a): |
Garcia, Mauro Silveira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Fitossanidade
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Departamento: |
Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/8743
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Resumo: |
A mosca branca é um dos grandes problemas para a produção de mandioca na região Centro-Sul do Brasil por apresentar alto potencial de dano a essa cultura. Apesar de sua importância, poucas são as informações sobre seu controle. Sabe-se que esta cultura é umas das poucas em que se encontra resistência à mosca branca, principalmente pelo tipo antixenose. Porém, ainda n ão foram realizados estudos relacionados à variedades resistentes no Brasil. Neste sentido, o presente trabalho tem como objetivo avaliar a biologia de B. tuberculata em seis variedades de mandioca, visando identificar materiais com potencial de resistência a essa praga. A biologia de B. tuberculata foi realizada fixando-se gaiolas em folhas de plantas de mandioca cultivadas em vasos. As variedades utilizadas foram MEcu72, Santa Helena, IAC-Caapora, IPR-União, Caiuá e Baianinha (Temperatura: 25±2°C; fotofase: 14 horas). Os parâmetros avaliados foram duração e viabilidade de cada instar, do período ninfal e do período ovo-adulto, longevidade de fêmeas e machos, fecundidade, razão sexual e tamanho das fêmeas. Foi elaborada tabela de vida de fertilidade, calculado o índice de adaptação e índice de resistência . No primeiro estudo as ninfas criadas na variedade MEcu 72 apresentaram menor viabilidade e originaram fêmeas menores e menos longevas, com baixa fecundidade , apresentando a menor taxa líquida de reprodução (Ro), maior tempo necessário para população duplicar em número (DT) e menor índice de adaptação, sendo a variedade que apresentou melhor índice de resistência. A menor fecundidade foi obtida na variedade Santa Helena, com valor 60% menor que na variedade Baianinha, onde a B. tuberculata se apresentou mais adaptada. Considerando os parâmetros avaliados foi possível concluir que as variedades MEcu 72 e Santa Helena apresentam resistência à B. tuberculata, a variedade IPR-União é moderadamente resistente a esta praga por apresentar alongamento do período ovo-adulto, e as variedades Caiuá, IAC-Caapora e Baianinha são suscetíveis a esta praga, sendo a ultima variedade a que a B. tuberculata apresenta melhor desenvolvimento. |