Qualidade da atenção à saúde da criança na primeira semana de vida na atenção básica no Brasil: programa nacional de melhoria do acesso e da qualidade da atenção básica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Quispe, Maria Del Pilar Flores
Orientador(a): Tomasi, Elaine
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/12871
Resumo: Essa tese teve como objetivo avaliar a qualidade da atenção à criança na primeira semana de vida na rede básica, por meio da estrutura das unidades básicas de saúde (UBS), processo de trabalho dos profissionais e atenção referida pelas usuárias, fazendo a comparação entre características dos indivíduos, das equipes e municípios e de acordo nos ciclos I, II e III do PMAQ. No primeiro artigo foi avaliada a prevalência da boa qualidade da atenção à saúde da criança na primeira semana de vida e os fatores associados, no âmbito do ciclo 2 do PMAQ. A prevalência da boa qualidade foi 52.6% (IC95% 51.4-53.8). As ações mais realizadas durante a consulta foram pesar e medir a criança (94.4% and 94.1%, respetivamente). Na análise multinível, foi evidenciado que filhos de usuárias que receberam visita domiciliar do Agente Comunitário de Saúde (ACS) na primeira semana após o nascimento, e que fizeram a visita de puerpério, tiveram quase o dobro de chance de receber atenção de boa qualidade comparado com as que não receberam visita do ACS nem realizaram a visita de puerpério. O segundo objetivou avaliar a tendência temporal da boa qualidade da atenção à saúde da criança, de acordo com as características dos municípios, do processo de trabalho das equipes e das mães. Foi observado um aumento anual de 0,73 pontos percentuais (p<0,001) da prevalência, com maiores aumentos na região Nordeste (2,06 pp), com IDH muito baixo/baixo (1,48 pp) e com 100% de cobertura de ESF (0,98 pp). No terceiro artigo, foi avaliado a associação entre o aconselhamento sobre Amamentação Exclusiva (AME) na rede básica e a prevalência desta nos primeiros seis meses de vida em países da América Latina e o Caribe. Mais do 80% dos artigos incluídos na revisão sistemática, demonstraram uma associação significativa. A maioria dos estudos eram provenientes de Brazil.