Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Pinheiro, Helena Amaral |
Orientador(a): |
Cenci, Tatiana Pereira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Odontologia
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Departamento: |
Faculdade de Odontologia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/4606
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Resumo: |
Embora a seleção do pino intrarradicular seja uma etapa importante na reabilitação de dentes tratados endodonticamente, especialmente quando há grande perda de estrutura dentária, buscam-se ainda respostas a longo prazo acerca da tomada de decisão quanto a escolha do pino e previsibilidade de cada opção. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar a sobrevivência e o sucesso de núcleos metálicos fundidos e pinos de fibra de vidro usados para restaurar dentes tratados endodonticamente sem remanescente coronário após 9 anos de acompanhamento clínico. Pacientes reabilitados com retentores intrarradiculares e restauração coronária do tipo coroa metalocerâmica atendidos na Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) em um ensaio clínico controlado e randomizado foram reavaliados anualmente até o 9o ano de acompanhamento. O estudo levou em consideração a avaliação da sobrevivência e do sucesso clínico dos dentes randomizados e restaurados com núcleo metálico fundido (controle) e pino de fibra de vidro (experimental) e foi realizada por examinadores calibrados. Sendo considerada a data da cimentação do pino o baseline, nas avaliações foram registradas alterações radiográficas (lesões periapicais ou cárie secundária), descimentação da coroa, do pino ou do conjunto pino/coroa, fratura da restauração, do núcleo, do pino e/ou da raiz. Foram consideradas também as variáveis gênero, localização no arco, tempo de acompanhamento e tipo de pino. Foi realizada análise de sobrevivência/sucesso pelo método de Kaplan Meier, seguido pelo teste de log rank. O valor de p considerado foi de 5%. Cento e um pacientes e 150 dentes foram reavaliados. Não foram observadas diferenças estatisticamente significativas ao comparar a sobrevivência e o sucesso dos dois tipos de pinos. Foram observadas diferenças estatisticamente significantes em relação a posição dos dentes no arco, onde dentes posteriores falharam mais que anteriores para os dois pinos, considerando o sucesso das restaurações (P=0.0252) (n=17); no entanto, ao estratificar a análise, observou-se essa mesma diferença (P=0.0067) apenas no grupo pino de fibra de vidro. Já para sobrevivência das restaurações, não houve diferença estatisticamente significativa para nenhuma das comparações (n=12). Pode-se concluir que ambas estratégias restauradoras podem ser utilizadas para reabilitar dentes tratados endodonticamente sem remanescente dentário, não havendo diferenças tanto para sobrevivência como para o sucesso das restaurações. Contudo, é importante ressaltar que pinos fibra de vidro falham mais em dentes posteriores quando consideramos o sucesso das restaurações. |