Associação do estresse com a presença de disfunções temporomandibulares: estudo em uma Coorte de Universitários no Sul do Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Pataca, Jacinta da Conceição Cezerilo
Orientador(a): Bergoli, César Dalmolin
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Odontologia
Departamento: Faculdade de Odontologia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/8347
Resumo: O trabalho propôs-se a investigar a possível associação entre estresse e disfunção temporomandibular em estudantes universitários no sul do Brasil. Todos os estudantes universitários ingressantes na Universidade Federal de Pelotas (primeiro semestre de 2016) foram convidados a participar do presente estudo. Para detecção da presença e severidade da disfunção temporomandibular foi aplicado o questionário de Fonseca e para identificar os níveis de estresse foi aplicado o questionário de Autopercepção de estresse. Todos questionários eram auto-aplicáveis e foram fornecidos aos estudantes durante intervenções durante suas aulas, em horários previamente combinados com os professores. Os dados foram submetidos a análises no software Stata 14.0 (Stata Corporation, College Station, TX, USA) onde foram calculadas as frequências relativas e absolutas das variáveis de interesse e estimados seus intervalos de confiança de 95%. A análise de associações entre variáveis foi realizada primeiramente por meio do teste Qui-quadrado (variáveis categóricas) e Qui-quadrado de tendência linear (variáveis categóricas ordinais). Modelos de Regressão multivariáveis foram utilizados para analisar as associações de interesse controlando para possíveis variáveis de confusão. Todas as análises consideraram um valor de α = 5%. Observou-se que a chance de apresentar disfunção temporomandibular foi 3.24 vezes maior nas mulheres comparadas aos homens, enquanto que as demais variáveis preditoras não apresentaram correlação. Com relação a auto-percepção de estresse, percebeu-se que quanto maior o nível de estresse, maior foi a severidade da disfunção. Assim, concluiu-se que o nível do estresse pode interferir na severidade da disfunção temporomandibular.