Controle e expansão: códigos e plantas - Fortaleza 1813 – 1933.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Andrade, Larry Andelmo Silva de
Orientador(a): Gonsales, Célia Helena Castro
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo
Departamento: Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/5225
Resumo: O Ceará teve colonização tardia se comparado a outros estados do Nordeste brasileiro. Mesmo assim, Fortaleza é hoje a quinta cidade mais populosa do Brasil. A Capital cearense enfrentou um grande fluxo populacional principalmente na segunda metade do século XIX, devido às mudanças trazidas pela produção algodoeira e às constantes secas no interior do Estado que levaram à migração dos sertanejos para Fortaleza. As exigências comerciais internas e o aumento populacional fizeram a cidade passar por uma série de transformações urbanas, que seguiam, no primeiro momento, as premissas das concepções urbanísticas da metrópole a partir de um traçado ortogonal e, mais adiante, as ideias urbanas que surgiram na Europa durante o século XIX e XX em resposta aos problemas gerados pela Revolução Industrial. Neste trabalho pretende-se estudar a morfologia urbana da cidade de Fortaleza promovida pelo poder público através de planos, plantas e códigos de postura entre 1813 e 1933, e como essas medidas contribuíram para racionalizar e ordenar o crescimento urbano. O plano de trabalho foi desenvolvido através de pesquisa bibliográfica e documental com o objetivo de promover uma análise da relação entre os primeiros projetos urbanos e códigos de postura de Fortaleza com os conceitos urbanos enraizados nas visões de mundo da época. Considera-se esse período como o antecedente do urbanismo moderno em Fortaleza, pois a partir de 1932 (código), e 1933 (plano), começa a se perceber na cidade características do movimento moderno no campo do urbanismo.