A gravura e a impressão sob olhares inusitados: a sensibilidade do imperceptível e as ações das intempéries nos processos gráficos contemporâneos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Costa, Giordano Alves
Orientador(a): Pohlmann, Angela Raffin
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais
Departamento: Centro de Artes
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/4410
Resumo: Este trabalho apresenta os resultados da pesquisa realizada em poéticas visuais, no Mestrado em Artes Visuais da Universidade Federal de Pelotas (UFPel). O texto apresenta meu processo criativo focado na impressão e na gravura contemporânea. Faço uso dos conceitos de contato, de rastro como fontes balizadoras para o desenvolvimento do processo. Também analiso as relações entre os procedimentos práticos que utilizam materiais orgânicos e na ação da intempérie (como o sereno e a chuva) para a realização das imagens. Questiono o que pode ser ampliado, a partir dos procedimentos adotados, nas investigações sobre gravura na arte contemporânea. O objetivo é alargar o pensamento e os procedimentos no que concerne às técnicas da gravura tradicional, cruzando-as, alterando-as e comparando-as com modos de impressão do atual contexto, absorvendo conhecimentos decorrentes das imagens obtidas. Como referenciais artísticos são abordados os trabalhos de Brígida Baltar e Carlos Vergara. Como referenciais teóricos utilizo, Georges Didi-Huberman, Carolina Rochefort, e Marco Buti. Novos modos de imprimir são propostos, usufruindo de materiais orgânicos que são indicados aos trabalhos, registrando a transferência no tempo, provocando situações que problematizam o fazer e o pensar da gravura. Impressões marcam o cotidiano e se efetivam nas matérias orgânicas pela ação do tempo tornando-se evidências visíveis de vivências submersas no universo do ainda desconhecido.