Características reprodutivas de galos alimentados com dietas com diferentes níveis de arroz integral sem casca em substituição ao milho

• Ano de defesa: 2014
• Autor(a) principal: Beck, Tamiris Barbosa
• Orientador(a): Bongalhardo, Denise Calisto
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
• Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Zootecnia
• País: Brasil
• Palavras-chave em Português: Zootecnia; Galo
• Área do conhecimento CNPq: CIENCIAS AGRARIAS
• Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/10528

O objetivo do trabalho foi avaliar os efeitos da substituição do milho por arroz integral sem casca (AISC) na dieta de galos sobre as características do sêmen fresco (volume, concentração, motilidade, integridade da membrana, capacidade de penetração espermática), características físicas (peso dos testículos, comprimento e alltura de crista), e desempenho zootécnico (peso corporal e ganho de peso semanal) de galos Cobb após as 77 semanas de idade. Utilizou-se 24 machos, alojados no aviário experimental do Campus Pelotas - Visconde da Graça– CAVG/IFSul. Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado, com quatro tratamentos e seis repetições, sendo cada semana considerada uma medida repetida e cada galo uma unidade experimental. As dietas tinham a mesma composição nutricional, diferindo nos níveis de substituição do milho pelo AISC em 0% (T1), 43,18% (T2), 79,65% (T3), 100% (T4). O período de coletas de sêmen foi de 5 semanas, uma a cada semana, através de massagem dorso-abdominal. A motilidade espermática, volume seminal, concentração espermática, integridade da membrana espermática, teste de penetração espermático, peso dos testículos e a altura de crista, não foram afetados significativamente (p>0,05) pela substituição do milho pelo AISC, assim como a desempenho zootécnico (peso corporal e ganho de peso semanal). O comprimento de crista foi afetado significativamente (p<0,05) pela substituição do milho pelo AISC entre os níveis de 0 e 43,18%, e 0 e 100%. Estes resultados demonstram que o milho pode ser substituído pelo AISC sem prejudicar a qualidade do sêmen fresco e o ganho de peso de galos adultos. Além disso, os resultados indicam que galos com mais de 77 semanas de idade são capazes de produzir esperma de qualidade.