Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Quispe, Maria Del Pilar Flores |
Orientador(a): |
Wehrmeister, Fernando César |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/10619
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Resumo: |
O crescimento infantil é um indicador da qualidade de vida tanto no nível individual quanto no nível populacional, uma vez que pode refletir os efeitos cumulativos da pobreza intergeracional, desnutrição materna e infantil e episódios repetidos de doença durante a infância. Também pode refletir o poder de compra das famílias e o nível de acesso à educação, habitação, água, saneamento e serviços de saúde. O crescimento linear não apenas conta a história de uma nação em relação à saúde materna e infantil e nutrição, mas também da forma como estes foram equitativamente distribuídos. Isto é particularmente verdade na América Latina, região que possui uma das desigualdades mais pronunciadas no mundo. Atualmente, os países da América Latina e Caribe estão passando por uma transição demográfica, epidemiológica e nutricional rápida, tornando-se mais desenvolvidos em termos econômicos e mais urbanos. Junto com o desenvolvimento econômico e aumento da renda, melhorias nos sistemas de saúde e progressos na cobertura universal contribuíram para melhorar os resultados de saúde para as mulheres e filhos. A mortalidade infantil na região caiu pela metade, para 27 por 1000 nascidos vivos desde 1990 e a expectativa de vida ao nascer aumentou 7 anos, de 69 a 76 anos em 2010.6 Contudo, cabe destacar que as estimativas regionais podem mascarar importantes diferenças entre e dentro dos países e também entre os subgrupos populacionais. Estas diferenças são descritas menos frequentemente na literatura. Os riscos de morbimortalidade associados a desnutrição e excesso de peso têm sido amplamente descritos na literatura. Por exemplo, a desnutrição materna e infantil contribuiu para mais de um terço das mortes de crianças menores de cinco anos e mais de 10% da carga total global de doenças. Por exemplo, a desnutrição materna e infantil contribuiu para mais de um terço das mortes de crianças menores de cinco anos e mais de 10% da carga total global de doenças. Neste trabalho, pretende-se descrever a evolução dos indicadores do estado nutricional das crianças menores de cinco anos e das desigualdades socioeconômicas e urbano-rurais nos países da América Latina e Caribe desde 1990. Dados os distintos conceitos envolvidos para a redação do projeto, foram realizadas diversas buscas não sistemáticas, priorizando‐se os artigos mais citados a partir das bases de dados PubMed e aqueles considerados clássicos relacionados ao tema em estudo. |