Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2022 |
| Autor(a) principal: |
Carvalho, Higor Peglow de |
| Orientador(a): |
Spironello, Rosangela Lurdes |
| Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
| Tipo de documento: |
Dissertação
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| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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| Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Geografia
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| Departamento: |
Instituto de Ciências Humanas
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| País: |
Brasil
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| Palavras-chave em Português: |
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| Área do conhecimento CNPq: |
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| Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/9317
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Resumo: |
Por defender que a Educação Ambiental contribui positivamente para a formação de professores em Geografia, deu-se início a inquietação que originou esta dissertação, no intuito de responder à pergunta sobre: “De que maneira os cursos de formação de professores em Geografia das Universidades públicas da metade sul do Rio Grande do Sul, constroem suas propostas curriculares abordando a Educação Ambiental? A partir deste contexto elaboramos o objetivo geral que visa: Investigar o que vem sendo trabalhado quanto ao conhecimento sobre a temática de Educação Ambiental nos cursos de formação de professores de Geografia das Universidades Federais da metade sul do Rio Grande do Sul, e se essa discussão se estabelece enquanto construção pedagógica nos futuros professores e na sua prática. A pesquisa foi desenvolvida permeando sua construção nas temáticas de formação de professores, Educação Ambiental e ensino de Geografia. O estudo contou com o emprego da técnica de Análise de Conteúdo de Bardin (2011), para coleta e interpretação dos dados. Dentre os instrumentos disponíveis utilizou-se o modelo de questionário on-line para colher os dados dos respondentes. Após realizar todo percurso metodológico de análise documental, revisão bibliográfica e análise de conteúdo, elucidamos os seguintes pontos: as Resoluções normativas contendo as diretrizes que orientam a formação de professores, ensino de Geografia e Educação Ambiental apresentam avanços e retrocessos nas versões lançadas. Os textos dos documentos sinalizam autonomia para as instituições de ensino atuarem, mas não levam em consideração a realidade dos cursos de Geografia. Portanto, é difícil atingir tudo que está previsto. Percebemos também que coordenadores de curso e professores que trabalham com Educação Ambiental no mesmo curso ostentam opiniões distintas sobre a presença da temática no curso. A maioria absoluta dos respondentes associam os estudos sobre sociedade e natureza à Educação Ambiental e isso é positivo. Os Quadros de Sequência Lógica dos cursos observados disponibilizam poucas disciplinas obrigatórias com enfoque em Educação Ambiental, mas em contrapartida ofertam optativas durante a sequência dos cursos. O assunto que permitiu ampliar o horizonte desta dissertação foi a ambientalização Curricular. Defendemos que a Ambientalização Curricular se apresenta como estratégia para abordar a temática de Educação Ambiental de forma mais integral na formação de professores. Sustentamos nossa posição com base em Behrend (2020), Mota (2020) e Rodrigues (2022). A Ambientalização Curricular vai além da inserção da temática ambiental nos currículos. Abrange os segmentos do ensino, pesquisa e extensão e possibilita reduzir distâncias entre educação básica e superior através do diálogo entre seus agentes. Ambientalização também implica em buscar a aproximação aos conceitos relativos ao ambiente para se estudar cada vez mais questões socioambientais nos espaços formais e não formais contribuindo para o desenvolvimento de mentalidades críticas e transformadoras. Se faz necessária sua institucionalização. Com base nos resultados desta pesquisa, acreditamos que a Ambientalização Curricular se coloca como estratégia de abordagem como forma de transversalizar e Educação Ambiental na formação de professores de Geografia. |
