Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2016 |
| Autor(a) principal: |
Silva, Gabriela Teixeira da |
| Orientador(a): |
Fajardo, André Ricardo |
| Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
| Tipo de documento: |
Dissertação
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| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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| Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Química
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| Departamento: |
Não Informado pela instituição
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| País: |
Brasil
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| Palavras-chave em Português: |
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| Área do conhecimento CNPq: |
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| Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/10535
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Resumo: |
O desenvolvimento de materiais no âmbito de melhorar a expectativa de vida dos seres humanos vem sendo amplamente buscado nos últimos anos. Neste contexto, esta Dissertação apresenta e discute o desenvolvimento de um potencial biomaterial que possa suprir alguns pontos desta busca. Tratamos aqui do preparo de um hidrogel compósito a partir da mistura de um polímero sintético, o poli (vinil álcool) (PVA), com um polímero de origem natural, o sulfato de condroitina (SC), combinados com pó de osso bovino (POB). O compósito foi preparado pelo método físico de congelamento/descongelamento, sem a utilização de agentes potencialmente tóxicos, o que viabiliza sua aplicação como biomaterial. Foram empregadas diferentes técnicas de caracterização afim de se confirmar a formação de matriz de PVA/SC e a incorporação do POB na mesma. Análises macro e microscópicas evidenciaram a formação de um material com morfologia tipo esponja com alta porosidade; características morfológicas desejáveis uma vez que se objetiva a aplicação desse material como substrato (do inglês, scaffold) para a regeneração celular. Ainda, constatou-se que incorporação do POB na matriz PVA/SC exerce influência nas propriedades mecânicas, de absorção de líquidos, no tamanho de poros e na taxa de biodegradabilidade do compósito em comparação ao material sem POB. Conforme avaliado, tais variações são dependentes da quantidade de POB incorporada na formulação dos compósitos. A robustez dos compósitos quanto à sua potencialidade como biomaterial foi investigada por meio de ensaios in vitro e in vivo. Ensaios in vitro demonstraram que o compósito não apresenta citotoxicidade contra células saudáveis e permite a adesão celular sob a sua superfície. Ensaios in vivo revelaram que o compósito PVA/SC com POB pode auxiliar em processos de regeneração celular, sem causar ação inflamatória, sendo completamente bioabsorvido após o período de tratamento. Os resultados aqui apresentados e discutidos permitem inferir que os hidrogéis compósitos desenvolvidos nesta Dissertação apresentam potencial para serem aplicados como biomateriais, podendo atuar na regeneração de células e/ou tecidos. |
