Tramando sonhos: infâncias e representações.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Kohls, Tatiani Müller
Orientador(a): Bussoletti, Denise Marcos
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação
Departamento: Faculdade de Educação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/4383
Resumo: Esta dissertação busca acessar e permitir a reflexão sobre as representações oníricas infantis e as múltiplas formas que as crianças possuem de ver e entender o mundo. Possui como objetivos: ampliar nossos conhecimentos sobre o universo de significados e representações infantis, focando-se nos sonhos e no princípio de esperança; dialogar com os estudos culturais críticos, visando o lugar de infância enquanto uma crítica da cultura; e por fim, pensar a escrita de pesquisa nas infâncias enquanto um exercício de alteridade. O sonho é compreendido enquanto sonho acordado e crítica da cultura a partir das contribuições de Walter Benjamin (2006), como esperança baseada em Ernst Bloch (2005), e ainda, como devaneio de acordo com Gaston Bachelard (1985). Por meio das contribuições da sociologia da infância (SARMENTO 2005), evidencio a criança como produtora de conhecimentos e de cultura, e assumo a poética como eixo de tradução das culturas das infâncias (BUSSOLETTI, 2007). Parto de uma abordagem de pesquisa através dos pressupostos da etnografia surrealista (CLIFFORD, 2008), possuindo o filtro dos sonhos como elemento de aproximação do universo infantil. A partir de uma escrita em fragmentos (BENJAMIN, 2006), penso a montagem como um desvio possível, que me permite transitar por uma escrita e experiência poética das infâncias. Tomando as infâncias e os sonhos enquanto um momento de reflexividade, as representações se revelam como testemunhos de uma cultura, despertam e evidenciam o mal-estar cultural em que vivemos.