Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2023 |
| Autor(a) principal: |
Vargas, Marcelle Martins |
| Orientador(a): |
Beskow, Samuel |
| Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
| Tipo de documento: |
Tese
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| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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| Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Recursos Hídricos
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| Departamento: |
Não Informado pela instituição
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| País: |
Brasil
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| Palavras-chave em Português: |
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| Área do conhecimento CNPq: |
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| Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/12932
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Resumo: |
A modelagem hidrológica em bacias hidrográficas a partir da utilização de ferramentas computacionais tem ganhado espaço, principalmente com o intuito de melhorar a interação usuário-modelo, bem como a exploração de resultados. Dentre os modelos hidrológicos disponíveis, pode-se destacar o Lavras Simulation of Hydrology (LASH), o qual é um modelo simplificado, que requer poucos parâmetros, idealizado para uma realidade de escassez de dados, típica de bacias brasileiras e que tem sido utilizado com desempenho satisfatório. A finalidade do LASH é realizar a modelagem de bacias hidrográficas a partir do balanço hídrico, considerando o armazenamento de água no solo e sua influência na evapotranspiração e na geração dos escoamentos superficial direto, subsuperficial e de base. O LASH possui versões em linguagens de programação de tipologia distintas, e.g. compilada em C++ e em Delphi, e interpretada em MATLAB® e R, comprovando a possibilidade de versionamento do modelo. As últimas versões têm buscado responder ao seguinte questionamento: por que não continuar utilizando o LASH nas versões em planilhas eletrônicas ou em linguagens compiladas? A resposta dessa pergunta contempla o objetivo para o qual esse estudo se propõe: a implementação do modelo em um ambiente web, visando fomentar a utilização do LASH por profissionais da área, principalmente na consultoria, onde ainda há pouco acesso a modelos nesse ferramental. Além disso, outras demandas podem ser atendidas, tais como ensino e atendimento a órgãos públicos, principalmente de gestão de recursos hídricos. Nesse sentido, a principal contribuição deste estudo foi a construção do LASH em uma plataforma web a partir de bibliotecas da linguagem de programação R para que usuários sem conhecimentos em programação possam realizar modelagens hidrológicas a partir de um modelo hidrológico semi-conceitual. Além da versão web (WebLASH), outras duas versões de apoio, idealizadas a partir do WebLASH, também foram implementadas: um executável (E-LASH) e um conjunto de funções para R (F-LASH). A principal diferença do WebLASH para as versões anteriores e as duas versões complementares, é que a única opção da distribuição espacial da modelagem é a concentrada para a bacia hidrográfica, enquanto que no E-LASH e no F-LASH também contemplam a opção de modelagem semi-distribuída por sub-bacias. As versões complementares potencializam a utilização do WebLASH por usuários que queiram utilizar o modelo via R, para entender o equacionamento dos processos hidrológicos, por exemplo, e/ou que necessitem utilizar sua versão semi-distribuída. Dentre os resultados alcançados neste estudo, destacam-se: i) as simplificações e melhorias metodológicas conduzidas no desenvolvimento do WebLASH se mostraram eficientes; ii) ainda na versão inicial, o WebLASH possui grande potencial de ser aplicado na área da consultoria e como ferramenta de ensino; e iii) o E-LASH e o F-LASH tendem a expandir, em termos de metodologia, as modelagens que podem ser realizadas a partir do WebLASH. |
