Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Louzada, Renata Salvador |
Orientador(a): |
Herter, Flavio Gilberto |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Agronomia
|
Departamento: |
Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/3141
|
Resumo: |
A temperatura é o principal fator climático relacionado à indução, manutenção e superação da dormência na pereira (Pyrus sp.), pois a pereira é uma planta frutífera de clima temperado e precisa passar por um inverno sob condições de temperaturas baixas. A insuficiência de frio no período de dormência pode gerar conseqüências negativas na fase de brotação, reduzindo o seu potencial produtivo. Dessa forma, pode-se fazer a seleção das cultivares de porta-enxerto e copa mais adequadas para determinada região produtora, tentando reduzir os problemas oriundos da insuficiência de frio hibernal. Foram conduzidos dois experimentos na Embrapa Clima Temperados, em Pelotas, durante o outono, inverno e primavera de 2011. No primeiro experimento, avaliou-se a brotação em plantas de marmeleiros (Cydonia oblonga) „Adams‟ e „EMC‟, e „Pyrus’ (Pyrus calleryana). No segundo experimento, avaliou-se o efeito do frio na cultivar copa „Packham‟s Triumph‟, enxertadas a partir de ramos coletados em São Joaquim-SC, oriundos de plantas em produção,em marmeleiro „Adams‟, „EMC‟ e „Pyrus calleryana‟. O objetivo do trabalho foi avaliar o efeito de diferentes doses de frio: zero, 250, 500 e 750 horas, a temperatura inferior a 6°C no índice de brotação. O material vegetal constou de plantas cultivadas em vasos de 20 litros contendo terra vegetal. Após serem submetidas a diferentes doses de frio, as plantas foram transferidas para casa de vegetação a temperatura de aproximadamente 25°C, para avaliar a brotação. Considerou-se como gema brotada o estádio fenológico de ponta verde. A partir dos resultados conclui-se que a maior eficiência do frio, nas gemas laterais dos porta-enxertos, em Pyrus calleryana se da a 500 horas de frio. No caso dos marmeleiros não existe diferença significativa entre eles, cujos índices de brotações não ultrapassam o valor de 30% em nenhum tratamento. Pyrus calleryana apresenta menor exigência em frio comparado aos marmeleiros „Adams‟ e „EMC‟, sendo que em todas as plantas o maior índice de brotação ocorre no terço superior das plantas quando comparado às duas outras partes, mediana e inferior. Quando enxertadas, „Packham‟s Triumph‟ obteve desenvolvimento mais efetivo em Pyrus calleryana e em Adams. |