Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Bicca, Mariana Larrondo |
Orientador(a): |
Malgarim, Marcelo Barbosa |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Agronomia
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Departamento: |
Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/8133
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Resumo: |
As pitayas (Hylocereus spp.) são cactáceas de clima tropical, mas se adaptam nas regiões de clima temperado, originárias do México e das Américas, com caule classificado como cladódio e com presença de pequenos espinhos. Uma das grandes dificuldades encontradas na produção de pitaya é a polinização, pois nem sempre os produtores conseguem realiza-la, já que as flores são noturnas. Saber como armazenar adequadamente o grão de pólen, para sua conservação, é um grande passo para os estudos de melhoramento genético. Um dos métodos utilizados para obter informações sobre a viabilidade do pólen é a germinação in vitro e um dos compostos que influenciam essa germinação é o ácido bórico. Dentre as variedades existentes, destacam-se as auto compatíveis e as incompatíveis, sendo que as incompatíveis necessitam de polinização artificial, onde são utilizados pólens de outras cultivares e infelizmente, a floração dessas cultivares se dá em momentos diferentes e com condições climáticas diferentes prejudicando, muitas vezes, sua frutificação. O objetivo do presente estudo foi trazer informações disponíveis e atualizadas sobre a cultura da pitaya no Brasil, bem como aferir a viabilidade do grão de pólen quando conservado na geladeira e determinar a concentração de ácido bórico e temperatura que proporcionam o maior comprimento de tubo polínico e porcentagem de germinação in vitro de grãos de pólen de diferentes espécies de pitaya. Os meios de cultura utilizados nos testes continham 6 g L -1 de ágar, 100 g L -1 de sacarose e 518 mg L -1 de nitrato de cálcio. No primeiro experimento foram testadas cinco concentrações de ácido bórico (0, 150, 350, 550 e 750 mg L -1 ) em duas espécies de pitaya do gênero Hylocereus (H. undatus e H. polyrhizus). O segundo experimento contou com três espécies de pitaya (Hylocereus undatus, Hylocereus polyrhizus e Selenicereus setaceus) e dias de avaliação dos grãos de pólen (2, 4, 6 e 7). No terceiro experimento foi utilizado esquema fatorial 6 x 5 (seis variedades doadoras de pólen x cinco temperaturas para germinação dos grãos de pólen, 20°, 25°, 30°, 35° e 40° C), com três repetições para cada variedade de pitaya em cada uma das temperaturas avaliadas. As variáveis analisadas foram porcentagem de germinação e comprimento do tubo polínico (μm). No primeiro experimento a maior porcentagem de germinação e o maior comprimento do tubo polínico para ambas as espécies foi obtido nas concentrações de 0 e 150mg L -1 e o tempo de conservação na geladeira que promoveu as maiores médias de germinação foi de 48 horas nas três diferentes espécies de pitaya e a Selenicereus setaceus obteve o maior comprimento do tubo polínico. No terceiro experimento a maior porcentagem de germinação dos grãos de pólen ocorreu nas temperaturas de 25° e 30° C em todas as variedades estudadas, e o maior comprimento do tubo polínico foi observado na variedade Golden submetida à 30° C. |