O Brise-Soleil na zona bioclimática 3 sob avaliação dos requisitos da qualidade para o nível de eficiência energética de edifícios comerciais, de serviços e públicos (RQT-C).

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Medeiros, Ioni Donini
Orientador(a): Silva, Antonio César Silveira Baptista da
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo
Departamento: Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/5165
Resumo: O presente trabalho avaliou a sensibilidade do método prescritivo do RTQ-C à utilização de brise-soleil, em comparação com o método de simulação, na classificação Nível de Eficiência Energética (EE) de um edifício representativo de escritórios, inserido na zona bioclimática 3, para a cidade de Porto Alegre - RS. O processo consistiu, resumidamente, em confrontar estes dois métodos comparando o nível de EE e o consumo de energia de modelos sem e com brise-soleil, onde variou-se a orientação das maiores fachadas. Os resultados comparados foram obtidos através de simulação computacional, utilizando o programa Design Buider. Os modelos receberam brises de modo que alcançassem Etiqueta nível “A” da envoltória, ora pelo método de simulação, ora pelo método prescritivo, sendo sempre cada modelo avaliado por ambos os métodos. Em nenhum dos casos houve coincidência do nível de eficiência energética obtido pelos diferentes métodos. Envoltórias que obtiveram Nível “A” por simulação, não a obtiveram pelo prescritivo e envoltórias que obtiveram Nível “A” pelo prescritivo, não a obtiveram por simulação. A maior divergência, no entanto, foi quanto aos valores de consumo de energia do ar condicionado dos modelos que obtiveram Nivel EE “A” por um ou outro método. Os modelos que obtiveram Nível “A” por simulação nas orientações Norte/Sul e Leste/Oeste geraram, respectivamente, uma economia de energia de 44% e 47% com relação aos modelos sem brise. Já os modelos que obtiveram Nível “A” pelo método prescritivo nas orientações Norte/Sul e Leste/Oeste geraram, respectivamente, uma economia de energia de 34% e 37% com relação aos modelos sem brise. Atribuiu-se esta diferença à desconsideração da orientação solar na avaliação pelo método prescritivo, que apresenta vantagens quanto à facilidade de aplicação e respostas positivas à utilização dos brises, mas perde ao não detectar uma maior economia de energia do edifício.