Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Cansi, Lislaine Sirsi |
Orientador(a): |
Requião, Renata Azevedo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais
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Departamento: |
Centro de Artes
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufpel.edu.br/handle/prefix/3680
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Resumo: |
A presente pesquisa é resultado do reconhecimento e da posterior reflexão sobre experiências vivenciadas em dois territórios pertencentes ao Campo da Arte, o individual e privado, habitado pelo artista, e o coletivo e socializado, habitado pelo professor. Mais que de cada um é da aproximação de dois sujeitos, que constituem e se emergem nessas duas experiências territoriais, isto é, do processo de “reterritorialização”, quando pode emergir o artista-professor, sujeito composto que se instaura, em seu fazer e em seu pensar, para a presença cotidiana do que aqui se nomeia como poética na docência (e não a poética da docência, que encaminharia a discussão para outra abordagem). Para dar lugar a tal emersão, cumpri a difícil volta ao trabalho imersivo no ateliê, objetivando reaver a artista que sou, o reencontro com minha poética, e na compreensão de certo "pensamento poético particular", pressuposto pelo Campo da Arte. Sendo feito o percurso poético necessariamente de pesquisa, esse percurso carreado por certo contexto teórico, foram selecionadas duas categorias relevantes, o "corpo" e o "território", com as quais abordei a prática pedagógica envolvendo a Arte. Questões mais amplas, decorrentes da insistência pressuposta a esse processo de pesquisa, sobre o império do capital, sobre a exploração comercial do corpo, sobre a linguagem da fotografia (sua poética e seu uso nas redes sociais), bem como a possibilidade de considerar o território como um “espaço de apropriação”, o caminhar como uma forma de fazer arte, aliados, a categorias como território, deslocamento, memória e experiência, são discutidas sempre em torno daquelas duas categorias eleitas desde meu fazer poético visual ("corpo" e "território"). No que concerne especificamente ao Ensino da Arte, propostas de microintervenção, voltadas ao espaço escolar, em forma de oficinas, serviram de planejamento para confirmar algumas convicções. O método da cartografia e da A/R/Tografia foram incorporadas como procedimentos metodológicos. Esta pesquisa é apresentada em texto ensaístico, valorizando a reflexão em primeira pessoa; e segue um pensamento reflexivo, rizomático, construído a partir de teorizações de autores dos Campos da Arte, da Educação, da Literatura, da Filosofia e da Sociologia. Autores de diferentes épocas, de diferentes nacionalidades, e mesmo de diferentes status teórico. São interpolados na medida em que apoiam o pensamento reflexivo que, aqui, em linguagem, se faz. São eles: Katia Canton, Philippe Dubois, Luciano Vinhosa, Paula Sibilia, Henry Rousso, Denise Sant’anna, Michel Foucault, Pierre Nora, Roland Barthes, Guy Debord, Gilles Deleuze, Félix Guattari, Suely Rolnik, Virgínia Kastrup, Jorge Larrosa, Henri Bergson, Zygmunt Bauman, Belidson Dias e Rita Irwin. |