Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Lemões, Lucas Silva |
Orientador(a): |
Silva, Sergio Delmar dos Anjos e |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Sistemas de Produção Agrícola Familiar
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Departamento: |
Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/3965
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Resumo: |
A cana-de-açúcar é uma espécie que possui elevado potencial de produção de matéria seca e energia por unidade de área, em um único corte, apresentando múltiplas formas de utilização, como geração de energia na forma etanol e produção de alimento para animais. O objetivo do presente trabalho foi avaliar e caracterizar genótipos de cana-de-açúcar visando à utilização na alimentação animal e produção de etanol. Foram avaliados 25 genótipos de cana-de-açúcar no campo experimental da Embrapa Clima Temperado. Para produção de silagem, foram utilizados seis genótipos e dois inoculantes comerciais. As variáveis avaliadas para produtividade de biomassa dos genótipos foram: tonelada de massa fresca por hectare (TMFH), tonelada de massa seca por hectare (TMSH), tonelada de sólidos solúveis totais por hectare (TSSTH) e toneladas de colmos por hectare (TCH). Para determinação da composição químico-bromatológica foram avaliados: matéria seca (MS), proteína bruta (PB), fibra em detergente neutro (FDN), fibra em detergente ácido (FDA), celulose (CEL), hemicelulose (HEM), lignina (LIG), teor de sólidos solúveis totais (SST) e cinzas (CZ). Além destas variáveis utilizou-se a digestibilidade in vitro da matéria seca (DIVMS), perdas de matéria seca (PMS) e potencial hidrogeniônico (pH), para complementar as avaliações da silagem. Foi estimado o rendimento teórico de etanol de primeira geração (1G) com base em SST, enquanto que o etanol de 2ª geração (2G) foi calculado com base nos teores de celulose (ECEL) e hemicelulose (EHEMI), ambos ponderados pelo rendimento de colmos (TCH) e de biomassa (TMSH), respectivamente. O rendimento final de etanol por hectare foi dado pela soma de 1G e 2G. De acordo com os critérios de avaliação, destacaram-se para alimentação animal os genótipos RB106814, RB106818 e RB106819. Para o estudo da silagem, de modo geral os inoculantes utilizados não proporcionaram ganhos expressivos em qualidade. Para etanol de segunda geração os genótipos que apresentaram os melhores rendimentos teóricos foram RB106819, RB106818, PRBIO353, PRBIO537 e PRBIO435. Os genótipos RB106819 e RB106818 possuem elevado rendimento, com aptidão para a alimentação animal e para produção de etanol de segunda geração. |