Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Rodrigues, Lucas Barbosa da Silveira |
Orientador(a): |
Franz, Luis Antonio dos Santos |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/10777
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Resumo: |
A percepção do ambiente pelo usuário se relaciona com experiências sensoriais, que podem ser estimulantes ou até mesmo inibidoras. Pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), comumente possuem peculiaridades quanto à sensorialidade e suas relações com o ambiente, o que pode desencadear tanto estímulos de conforto quanto desconforto. Entretanto, os conteúdos acerca dessas relações se voltam, majoritariamente, para o desenvolvimento infantil, criando-se uma lacuna no conhecimento científico no que tange o público adulto com autismo e, mais especificamente, no contexto universitário. Explorando a relação da arquitetura com o TEA, este trabalho faz uma revisão narrativa sobre o tema e investiga a percepção ambiental do adulto autista que vive uma realidade acadêmica. O objetivo deste trabalho consiste, portanto, na investigação dos potenciais e fragilidades arquitetônicas e espaciais que um ambiente universitário implica na vida de um universitário autista. Os dados obtidos, através de questionários e entrevistas com alunos e servidores, além de fazer luz a um campo de pesquisa pouco explorado no país, podem ser referências para tomadas de decisão de projetos universitários inclusivos a autistas. Como resultado de avaliações quantitativas e qualitativas do ambiente construído, identificou-se a necessidade de tratamentos espaciais de forma multidisciplinar e integrada a gestões humanizadas e inclusivas das próprias universidades. Ademais, as intervenções de projeto inclusivo não se dão apenas em espaços a criar, mas também em espaços existentes que podem ser adaptados. Através de um comparativo entre a percepção dos usuários com a condição prescrita e a avaliação dos núcleos de acessibilidade e inclusão, estabelece-se alguns alinhamentos que podem ser encorajados e alguns desalinhamentos que podem ser mitigados. Os critérios sensoriais apontados como maiores problemáticas foram os aspectos acústicos, os de iluminação artificial, os de orientação espacial e aqueles relacionados à ergonomia. Como solução proposta, discorre-se sobre cada aspecto e reitera-se a condição preconizada pela bibliografia, considerando-se o alinhamento desta com os dados coletados na pesquisa com os usuários. Os resultados são apresentados de forma sumarizada em tabelas de resumo com propostas de solução. |