Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Fernandez, Maria Bertaso de Garcia |
Orientador(a): |
Stumpf, Lizete |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Manejo e Conservação do Solo e da Água
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Departamento: |
Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/8932
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Resumo: |
A mineração é uma das atividades econômicas mais destrutivas sobre os ecossistemas naturais. Há cerca de 750 hectares impactados pela mineração de carvão a céu aberto localizada na Jazida de Candiota/RS, que é a maior do Brasil, com 1,2 bilhões de toneladas sujeitas à mineração. Em solos impactados pela mineração, a incorporação da serrapilheira, atrelada ao tempo de restauração e manutenção da vegetação pode apresentar correlações positivas com a atividade da fauna edáfica dessas áreas, mitigando os danos e recuperando gradativamente as funções ecológicas do novo ecossistema. O objetivo do presente trabalho foi analisar os efeitos da revegetação com gramíneas perenes de verão submetidas a diferentes manejos de roçada na qualidade biológica e química de solos degradados pela mineração de carvão em área experimental na Jazida de Candiota/RS. Para execução do trabalho foram realizadas análises para contagem e identificação dos organismos edáficos utilizando funis de Berlese-Tüllgren modificados, e análises microbiológicas para quantificar Carbono da Biomassa Microbiana (CBM), Respiração Basal (RB) e atividade enzimática da Urease. Também foram quantificadas as diferentes frações da Matéria Orgânica do Solo (ácidos fúlvicos, húmicos e humina) para compreender o grau de humificação da área. Os dados foram comparados em verificação de médias pelo teste de Tukey (p<0,05) e pela correlação de Pearson (p<0,05). Após 18 anos de revegetação e 11,6 anos de manejos na área pode-se perceber melhoria no CBM e na RB quando comparados ao solo referência, evidenciando o efeito positivo das gramíneas perenes utilizadas na área experimental. Contudo, o manejo com roçada e permanência da biomassa vegetal na superfície não pode ainda ser considerado o manejo mais promissor para a melhoria das condições edáficas e recuperação ecológica da área. |