Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Seelig, Marina Fonseca |
Orientador(a): |
Campos, Claudia Rejane Jacondino de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Meteorologia
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Departamento: |
Faculdade de Meteorologia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/4841
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Resumo: |
A fumaça ambiental de cigarros (FAC) é uma das principais contribuintes para o aumen-to da concentração e da exposição a partículas em ambientes fechados. A indústria do tabaco e a da hospitalidade vendem a ventilação como a solução desse problema, mas estudos indicam que ela não o é. Neste trabalho, estudou-se a influência das condições meteorológicas na ventilação natural e, logo, na qualidade do ar de ambientes fechados sujeitos à FAC. Para acessar essa influência, utilizou-se um modelo de escoamento de ar em prédios e um de concentração de poluentes originados do ato de fumar. As concentrações simuladas foram submetidas a uma análise de risco. Constatou-se que velocidade do vento e temperatura são as variáveis meteorológicas que mais influenciam na ventilação natural, sendo o inverno a estação com tendência às maiores taxas de ventilação e, logo, à melhor qualidade do ar, por ter as menores temperaturas. Constatou-se também que mesmo altas taxas de ventilação não reduzem o risco de vida imposto pela FAC ao aceitável: taxas altíssimas, inaceitáveis em termos de conforto, seriam necessárias para essa redução. Ao estimar a velocidade do vento que induziria tais taxas, verificou-se que ventos da ordem de mil quilômetros por hora seriam necessários para tal. Concluiu-se que a ventilação não soluciona o problema imposto pela FAC em ambientes fechados e que a única solução viável é a proibição do fumo. |