Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Venturin, Bruna |
Orientador(a): |
Facchini, Luiz Augusto |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia
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Departamento: |
Faculdade de Medicina
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/9207
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Resumo: |
O estudo examinou o recebimento e a oferta de apoio social do tipo financeiro e de cuidado, em função de características sociodemográficas, de situação de saúde e modelo de atenção básica na coorte de idosos de Bagé/RS, em 2008 e 2016. Trata-se de uma análise transversal de um estudo de coorte com uma amostra de 1.593 indivíduos com 60 anos ou mais residentes na zona urbana do município de Bagé, Rio Grande do Sul. Os dados foram coletados em entrevistas domiciliares. A amostra da coorte do estudo SIGa-Bagé foi composta por indivíduos de área urbana, subdivididos de forma proporcionalmente semelhante conforme o serviço básico de saúde do território (Tradicional/Estratégia Saúde da Família) em que residiam. A fim de garantir a equiprobabilidade da residência ser selecionada para compor a amostra, diferentes pontos de partidas eram selecionados aleatoriamente, com um pulo de seis domicílios, onde as residências à esquerda eram consideradas elegíveis. Todos os indivíduos com 60 anos ou mais que residiam no domicílio foram convidados a participar do estudo. A análise foi realizada por meio de Regressão de Poisson com estimativa robusta da variância. Em 2008, 20,2% (IC95% 18,3-22,3) dos idosos recebiam apoio financeiro e 54,9% (IC95% 51,4-56,3) cuidado. Em 2016, 16,9% (IC95% 14,3-19,9) recebiam apoio financeiro e 37,0% (IC95% 33,5-40,6) dos idosos recebiam cuidado. Em 2008, após análise ajustada, a prevalência de recebimento de apoio financeiro foi 62,0%, 99,0% e 48,0% maior entre os não aposentados, com incapacidade de realizar atividades de vida diária (AVD) e que não saíram no último mês, respectivamente. Em 2016, a prevalência foi 83,0% e 67,0% maior em mulheres e incapacidade de realizar AVD. A probabilidade de receber cuidado, em 2008, foi 53,0% maior entre idosos com incapacidade de realizar atividades instrumentais (AIVD) e em 2016 foi 84,0% e 56,0% maior entre os residentes em área de Estratégia Saúde da Família e incapacidade de fazer AIVD. Conclui-se que há necessidade dos profissionais de saúde reúnam informações sobre o recebimento de apoio financeiro e cuidado e que o Estado deva ampliar e atualizar as políticas de proteção social, incluindo o fortalecimento do apoio familiar para garantir a melhoria da qualidade de vida e da situação de saúde dos idosos. |