Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Abreu, Everton Sozo de |
Orientador(a): |
Herter, Flávio Gilberto |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Agronomia
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Departamento: |
Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/4956
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Resumo: |
O cultivo de frutíferas de clima temperado representa um importante seguimento do agronegócio brasileiro, porém diversos obstáculos devem ser superados para promover o desenvolvimento deste setor. Um dos principais entraves para estas culturas está relacionado as condições de inverno ameno encontradas no Brasil, onde a falta de frio hibernal pode acarretar diversos distúrbios às plantas, prejudicando o desenvolvimento, e consequentemente a produtividade e qualidade. Desse modo o presente estudo teve como objetivo estudar aspectos relacionados a brotação de plantas frutíferas de clima temperado e o aminoácido prolina como marcador da superação da dormência. Para tal foram realizados três estudos. No primeiro capítulo foi abordado a brotação para formação de mudas de macieiras ‘Eva’ e ‘Maxi Gala’, submetidas a 260, 596 e 932 horas de frio. Foi observado que o maior acúmulo de horas de frio ocasionou diminuição no tempo para brotação e maior brotação em um padrão acropetal, enquanto baixo acúmulo de horas de frio ocasionou brotação esparsa em macieiras ‘Gala’. O segundo capítulo foi composto de dois experimentos com o objetivo de avaliar os níveis do aminoácido prolina em gemas dormentes de macieiras ‘Eva’ e ‘Gala’. No primeiro experimento foi determinada a prolina em gemas de ramos submetidos a frio artificial para avaliar os níveis deste aminoácido durante a dormência. A prolina reduziu a níveis baixos após serem submetidos a frio e, após o cessamento deste, houve aumento nos níveis de prolina momentos antes da brotação. No segundo experimento foi avaliado os níveis de prolina em gemas de mudas de macieira após estas serem submetidas a regimes térmicos contrastantes. Quando submetidas a 260 horas de frio, os níveis de prolina permanecerem inalterados em ambas cultivares. Quando submetidas a 596 e 932 horas de frio, os níveis de prolina aumentaram próximo ao momento da brotação. Assim, o aminoácido prolina pode ser um marcador do final da dormência em gemas de macieira. O terceiro capítulo avaliou a brotação e o tempo médio de brotação de estacas de pereira ‘Hosui’ tratadas com os indutores de brotação cianamida hidrogenada, óleo mineral, cianamida hidrogenada com óleo mineral e Erger submetidas a diferentes regimes térmicos. Os indutores de brotação diminuíram o tempo para brotação e aumentaram a porcentagem de brotação, sendo a cianamida hidrogenada e cianamida hidrogenada com óleo mineral mais efetivo para superação da dormência. Os resultados obtidos permitem concluir que as condições ambientais podem interferir na brotação e formação de plantas de macieira e pereira bem como técnicas para mitigar os efeitos da falta de frio devem ser utilizados, como o uso de cultivares com baixo requerimento em frio e indutores de brotação. |