Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Villela, Alexandre Terracciano |
Orientador(a): |
Morselli, Tânia Beatriz Gamboa Araujo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Sistemas de Produção Agrícola Familiar
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Departamento: |
Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufpel.edu.br/handle/prefix/3770
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Resumo: |
Alimento de grande importância na dieta da população brasileira, o feijão (Phaseolus vulgaris L.) é cultivado preferencialmente por agricultores familiares no Rio Grande do Sul. Diversos são os motivos que levam os produtores em grande escala a terem um maior acesso às tecnologias geradas pela pesquisa, tanto de órgãos públicos como privados, em relação aos agricultores familiares. Assim, no início dos anos 1990, a equipe de melhoramento genético da Embrapa Clima Temperado, com a contribuição da Emater/RS, órgão oficial de extensão, colocaram em prática o Sistema de Unidades Demonstrativas de Feijão – SUDF – possibilitando aos agricultores familiares conhecerem as cultivares disponibilizadas pela pesquisa e, consequentemente, escolherem as melhor adaptadas às condições ambientais de suas propriedades. A Unidade Demonstrativa - UD – passou a ser composta por dezessete das cultivares já recomendadas por órgãos de pesquisa localizados na Região Sul do Brasil, além da cultivar em uso pelo agricultor, usada como termo de comparação. As parcelas constituíram-se de quatro fileiras de 4 m, com 0,50 m entre fileiras e com uma densidade de 12 sementes por metro linear. O SUDF foi concebido para ser uma metodologia dinâmica, de modo a permitir o acréscimo ou a eliminação anual de cultivares. Assim, sempre que uma nova cultivar tornava-se disponível pela pesquisa, poderia ser acrescida. Da mesma forma, cultivares poderiam ser eliminadas quando algum fator considerado como determinante assim o sugerisse. UDs foram instaladas em todas as doze regiões administrativas da Emater-RS. O presente trabalho analisa o comportamento em cada uma das regiões, de dezessete das cultivares oriundas da pesquisa e que compuseram o SUDF, mais a cultivar usada pelo agricultor, que igualmente serviu como testemunha, totalizando dezoito cultivares. As cultivares oriundas da pesquisa foram: Rio Tibagi, Guateian 6662, FT 120, BR-Ipagro 1 Macanudo, BR-Ipagro 3 Minuano, Iapar 44, BR-Ipagro 35 Macotaço, BR-Fepagro 44 Guapo Brilhante, TPS Nobre (também identificada como FT Nobre), Diamante Negro, BRS Valente, Soberano e BRS Expedito, cultivares de grãos pretos; e Carioca, Iraí, Iapar 31 e Pérola, cultivares com outras cores de tegumento. Os resultados apontam que embora em cada uma das regiões grupos distintos de cultivares tenham revelado maiores produtividades, nove delas, as cultivares BR-Ipagro 35 Macotaço, BRS Expedito, BR-Ipagro 3 Minuano, BR-Ipagro 1 Macanudo, Soberano e FT Nobre, de grãos pretos, e Carioca e Iapar 31, de grãos cariocas, estiveram, maciçamente no grupo de produtividade superior. A comparação entre as cultivares integrantes do SUDF e a cultivar do agricultor, revelou que em seis das doze regiões administrativas da Emater – RS, pelo menos uma das cultivares do SUDF superou a produtividade desta última, abrindo a perspectiva de um avanço na média de produtividade do feijão no Estado. |