Cultura de resistência entre memórias e imaginação à materialização: meninos/homens Kaingang na contemporaneidade na terra indígena Guarita/RS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Ribeiro, Laísa Arlene Salles
Orientador(a): Altmann, Lori
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Antropologia
Departamento: Instituto de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/8824
Resumo: Esta dissertação é resultado de uma pesquisa etnográfica em que se incorpora a auto etnografia, trazendo a trajetória de quem escreve, dentro desse contexto cultural de rituais, costumes e crenças do povo Kaingang. Enfocando nas motivações que me levaram a escrever partindo de minha própria cultura, abordo assuntos relacionados ao modo de pensar do grupo em relação à sociedade ocidental que o rodeia. Registro a trajetória e o pensamento dos meninos/homens em relação aos seus estudos e a busca de trabalhos temporários fora da aldeia. Num primeiro momento o trabalho apresenta entrevistados adultos, homens e mulheres, membros da comunidade. Nesse contexto, trago a localização do grupo de forma bem ampla, seu modo de se comportar dentro da comunidade, além de suas relações com segmentos da sociedade ocidental envolvente. Enfoco a formação de meninos/homens dentro do povo Kaingang, rituais de passagem, crenças e interdições alimentares. É um trabalho de método qualitativo, compreendendo pesquisa de campo, observação participante e pesquisa bibliográfica. Apresenta a Terra Indígena Guarita, RS, sem aprofundar maiores dados. Por fim, essa dissertação mostra que, mesmo estando em relação constante com a sociedade ocidental e com o contexto urbano que adentrou seus limites territoriais, esses meninos/homens se mantêm fiéis a alguns rituais que passam de geração a geração sem grandes interferências externas às suas práticas culturais.