Estudo retrospectivo de animais silvestres recebidos no Núcleo de Reabilitação da Fauna Silvestre UFPel

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Karnopp, Lilian
Orientador(a): França, Raqueli Teresinha
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Veterinária
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/11758
Resumo: O Brasil possui a maior biodiversidade do mundo, com uma flora e fauna que englobam inúmeras espécies. Porém devido a vários fatores, principalmente a pressão antrópica, o tráfico de animais, as queimadas e atropelamento, o número de animais está diminuindo. Sendo assim, muitos animais vítimas desses fatores necessitam de atendimento, que é feito através de locais autorizados pelos órgãos competentes, como Centros de Triagem de Animais Silvestres, a prestar o serviço de triagem, tratamento, reabilitação e soltura ou destinação dos animais. Devido às poucas informações sobre a casuística de atendimento de animais silvestres no extremo Sul do Brasil, o objetivo deste trabalho é apresentar em forma de artigo os dados de recebimento dos animais que chegaram para atendimento no Núcleo de Reabilitação da Fauna Silvestre, durante o período de 2019 a 2021. Os dados foram obtidos a partir do livro de registro de entrada dos animais e tabelados em uma planilha. Após a análise dos dados, verifica-se que foram atendidos um total de 5.255 animais, sendo 1.026 animais em 2019, 2.013 animais em 2020 e 2.216 animais em 2021, observando um aumento de 79,33% de animais atendidos de 2019 a 2021. A classe de maior casuística de recebimento foram as aves com 72% de recebimento em relação aos mamíferos e répteis. Os meses de maior recebimento de animais silvestres foram novembro e dezembro. A apreensão (28%), seguido pelos órfãos (24%) foram as maiores causas destes recebimentos e em 50,7% dos casos, os animais foram destinados à soltura após a reabilitação. O tempo médio de permanência desses animais na instituição foi de 38 dias em 2019, 16 dias em 2020 e 13 dias em 2021. O conhecimento dessas informações possibilita a identificação e criação de estratégias que minimizem os impactos sobre a fauna silvestre no extremo Sul do Brasil.