Ácido indolbutírico no enraizamento de estacas de oliveira coletadas em diferentes épocas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Segundo, Jai Bezerra Massaut
Orientador(a): Farias, Paulo Celso de Mello
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Agronomia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/xmlui/handle/prefix/14627
Resumo: A estaquia é um método de propagação muito utilizado nas frutíferas. Sua viabilidade depende da capacidade de formação de raízes adventícias de cada espécie, contudo, é necessário estudar as diferentes características desse processo como sobrevivência, enraizamento, formação de calos, número de raízes, comprimento de raízes e comprimento da maior raíz. No presente trabalho objetivou-se avaliar a resposta propagativa de estacas de oliveira coletadas em diferentes épocas do ano, sob tratamentos com diferentes concentrações de ácido indolbutírico (AIB) dentro de cada época padronizadas para coincidir com as quatro estações do ano. As cultivares utilizadas foram ‘Arbequina’, ‘Coratina’ e ‘Picual’ e as concentrações de AIB foram 0 mg.L -1 , 1.000 mg.L -1 , 2.000 mg.L -1 , 3.000 mg.L -1 . Foram coletados ramos da porção mediana das plantas matrizes localizadas no campo experimental da Palma, no município do Capão do Leão-RS, e preparadas as estacas com, aproximadamente, 12 cm de comprimento, mantendo na região apical quatro folhas. O delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial 3 x 4 x 4 x 4 (três cultivares, quatro épocas, quatro concentrações de AIB com quatro repetições) utilizando 12 unidades amostrais. O experimento foi conduzido em casa de vegetação e as avaliações foram realizadas 120 dias após a estaquia de cada época de coleta. Observou-se nas condições do presente trabalho que há variação entre as épocas de coleta e os tratamentos de AIB nas estacas de oliveira. Os estudos correspondentes aos tratamentos realizados nas épocas de estaquia destacaram o inverno e o outono pelos maiores índices de sobrevivência, enraizamento, formação de calos e número de raízes, com exceção da cultivar Arbequina que teve maior número de raízes na primavera. As épocas da primavera e verão, tiveram os melhores índices de comprimento de raízes e comprimento da maior raíz, dentro dos tratamentos estudados. Com relação aos tratamentos de AIB, observou-se que concentrações em torno de 2.000 mg.L -1 foram suficientes para promover melhores resultados para as variáveis estudadas.