Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Pereira, Elisa dos Santos |
Orientador(a): |
Fiorentini, Ângela Maria |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos
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Departamento: |
Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/9018
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Resumo: |
O aumento na prevalência de diabetes tipo 2 tem incentivado o desenvolvimento de alimentos mais saudáveis e que proporcionem benefícios à saúde. Psidium cattleianum Sabine já demonstrou bioatividades, que podem estar relacionadas ao alto teor de vitamina C e antioxidantes. Além disso, evidências sugerem associações favoráveis entre o consumo de probióticos e o perfil metabólico de indivíduos com diabetes. O objetivo deste estudo foi avaliar o potencial de um iogurte probiótico suplementado com extrato de araçá vermelho, como agente modulador, no tratamento da diabetes tipo 2. Para isso, foi desenvolvido um iogurte suplementado com o isolado potencialmente probiótico Lactococcus lactis subsp. lactis R7 e extrato de araçá vermelho (IPA), e avaliado o efeito da digestão biológica in vitro sob o conteúdo de compostos fenólicos, atividade antioxidante e a atividade antihiperglicêmica; além da caracterização físico-química, e análises microbiológicas, sensorial e viabilidade da bactéria probiótica nas condições do trato gastrointestinal e durante o armazenamento. O estudo in vivo, foi realizado para avaliar o efeito da ingestão do iogurte, em camundongos induzidos à diabetes tipo 2. Após o processo de digestão in vitro, alguns compostos fenólicos permaneceram, como o ácido cafeico, hidroxibenzóico e sinápico; e a atividade inibitória de radicais como hidroxila e enzimas α-amilase e α-glicosidase aumentam após o processo de digestão. O iogurte IPA demonstrou teor elevado de sólidos solúveis totais, carboidratos e proteínas, e menor quantidade de gordura, comparado aos tratamentos sem adição do extrato de araçá. E ainda, quantidades superiores de compostos fenólicos e antocianinas, e maior atividade antioxidante, visto a presença do extrato da fruta. A bactéria probiótica incorporada no iogurte resistiu à passagem pelo trato gastrointestinal, e sua viabilidade ficou acima de 6 log UFC g-1 , e ainda, demonstrou boa aceitabilidade sensorial. No experimento in vivo, não foi observada diferença para os parâmetros de estresse oxidativo em nenhum dos tratamentos - iogurte (I), iogurte e probiótico (IP), iogurte e extrato de araçá (IA), iogurte com probiótico e extrato de araçá (IPA), e com soro fisiológico (controle). Os tratamentos I, IA e IPA foram efetivos na redução da glicemia em 60 minutos no TTG, evitando o risco de desenvolver resistência à insulina. Os tratamentos contendo araçá e o probiótico afetaram positivamente os níveis glicêmicos, de triglicérides, colesterol total, LDL e VLDL dos camundongos. Isso indica que a formulação do IPA poderá ser promissora para a população que busca um alimento funcional, fornecendo benefícios à saúde |