Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Cruz, Ubirajara Buddin |
Orientador(a): |
Michelon, Francisca Ferreira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Memória Social e Patrimônio Cultural
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Departamento: |
Instituto de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufpel.edu.br/handle/prefix/3332
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Resumo: |
O estudo desenvolve reflexão sobre os limites e possibilidades de um processo de constituição de suporte para a memória e sobre a memória das extintas câmaras frias do Frigorífico Anglo de Pelotas. Utilizou-se de revisão bibliográfica, análise de acervos fotográficos atuais e históricos e depoimentos de ex-trabalhadores para compreender como essas unidades fabris apresentaram trajetórias de patrimonialização tão diversas. As fábricas de Pelotas (Brasil) e Fray Bentos (Uruguay), foram implantadas pelo grupo inglês de beneficiamento de alimentos de origem animal, Vestey Brothers. O estudo parte de considerações sobre o desenvolvimento da indústria frigorífica na Argentina, Uruguai e Brasil, mais especificamente no Rio Grande do Sul, para compreender a relação entre os valores que determinaram o nível de proteção das plantas fabris remanescentes nesses lugares. Especificamente no caso brasileiro, observa-se como a ocupação do antigo Frigorífico Anglo pela Universidade Federal de Pelotas, provocou uma série de obras para adaptar a antiga indústria em um campus universitário provocando a descaracterização do conjunto. O foco do levantamento de dados e da análise centrou-se nas câmaras frias, sobre as quais se estabeleceu a observação comparativa entre os dois lugares. Apresentam-se as câmaras frias como o local mais identificador dessa fábrica e discute-se como a sua eliminação indica o abandono da proteção do patrimônio industrial em foco. O Arquivo Fotográfico e outros acervos existentes no Uruguai sobre o extinto, Frigorífico Anglo del Uruguay, localizado em Fray Bentos, declarado como Patrimônio Cultural da Humanidade em 2015 foi a base dessa consideração, contrapondo-se a ela a documentação gerada na derradeira intervenção que inabilitou o local das câmaras frias na extinta unidade pelotense. Fotografia, patrimônio industrial e a construção da memória são as bases do tripé conceitual desta investigação, cuja meta é aportar conhecimento ao conjunto remanescente do Frigorífico Anglo de Pelotas. |