Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Zanella, Renata |
Orientador(a): |
Barros, Carlos Castilho de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Nutrição e Alimentos
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Departamento: |
Faculdade de Nutrição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/3933
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Resumo: |
O sistema calicreínas-cininas (SCC) está envolvido em diversos processos biológicos como modulação de dor, vasodilatação, permeabilidade vascular, edema e inflamação, tendo seus efeitos mediados por dois receptores específicos acoplados a proteína G, o receptor B1 e B2 de cininas. O SCC tem sido recentemente relacionado com a homeostase da glicose e resistência à insulina. O objetivo do presente estudo foi investigar a participação do receptor B1 (B1R) de cininas nos processos metabólicos relacionados à obesidade e ao diabetes mellitus tipo 2 em camundongos obesos. Para isso foram utilizados camundongos deficientes para a leptina e nocautes para o B1R de cininas (obB1). Quando comparados, os animais obB1 mostraram uma redução na ingestão alimentar em todo período avaliado (4° a 26° semana de vida); menor ganho de peso, tanto aos 3 meses (obWT, 63,79 ± 1,59; obB1, 51,22 ± 1,09 g, p < 0,001) quanto aos 6 meses de idade (obWT, 74,61 ± 1,04; obB1, 57,98 ± 1,58 g, p < 0,001); e menor depósito de gordura. No teste de tolerância a glicose, animais obB1 apresentaram maior captação de glicose do que seus controles quando jovens (obWT, 46045 ± 3492; obB1, 30875 ± 2311 (mg/dL).min, p< 0,01). Adicionalmente, foi observado aumento do peso do fígado nestes animais, quando mais velhos (obWT, 3,29 ± 0,24; obB1 4,09 ± 0,06 g, p<0,001). Em conclusão, o silenciamento do gene do B1R oferece uma proteção contra a obesidade com um significativo impacto na homeostase da glicose. Estes resultados sugerem que o SCC pode ser um novo alvo para desenvolvimento de novas estratégias farmacológicas para o tratamento de doenças metabólicas como obesidade e diabetes mellitus tipo 2. |