Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Barcellos, Eduardo Echevenguá |
Orientador(a): |
Bergmann, Carlos Pérez |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciência e Engenharia de Materiais
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Departamento: |
Centro de Desenvolvimento Tecnológico
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/5846
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Resumo: |
Neste trabalho, avaliou-se a inserção de um resíduo sólido seco, proveniente de tratamento de esgoto, denominado lodo, em uma massa cerâmica a base de argilas. O lodo seco foi coletado no estado bruto na Estação de Tratamento de Esgoto Parque Marinha, localizada no município de Rio Grande, RS, e a massa cerâmica foi obtida na Olaria Guido Einhardt, localizada no município de Pelotas, RS. Para o desenvolvimento do trabalho, inicialmente, carcterizou-se quimicamente o lodo e a massa cerâmica a base de argilas. Posteriormente, foram elaboradas formulações com 0, 5, 10, 20 e 40% em peso de lodo adicionado a massa cerâmica, que foram queimadas nas temperaturas de 850, 900, 950, 1000, 1050°C. Nos corpos de prova obtidos foram determinadas as propriedades de retração linear, porosidade aparente, absorção de água, resistência a flexão a quatro pontos, de viabilidade ambiental segundo a norma ABNT NBR 10.004/2004 e aplicação tecnológica do produto obtido. Como resultado, as formulações com lodo adicionado, até 10%, atingiram, satisfatoriamente, requisitos das normas ABNT para produtos cerâmicos para utilização como blocos cerâmicos de vedação e alvenaria estrutural, para quase todas as temperaturas de queima, exceto na temperatura de queima de 850°C para a formulação de 10%. Para as outras formulações, foram atingidos requisitos mínimos da norma com algumas restrições. Como viabilidades ambientais, feitas somente nas formulações de massa que apresentaram o melhor comportamento mecânico, capazes de terem uma aplicação tecnológica, foram classificados como Classe IIB – Inerte, pela norma ABNT NBR10004/2004. |