Respostas fisiológicas e morfoagronômicas a estresse de calor e capacidade de combinação para aparência e rendimento de tubérculos de genótipos de batata

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Wolter, Daiana Döring
Orientador(a): Pereira, Arione da Silva
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Agronomia
Departamento: Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
CGC
CEC
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/9010
Resumo: A batata é uma cultura originária de regiões temperadas, com sensibilidade a temperaturas elevadas durante seu cultivo, as quais podem reduzir seu rendimento e qualidade. Nas áreas tropicais de cultivo do Brasil, alguns meses do ano apresentam temperaturas elevadas, desfavoráveis ao cultivo. Assim, para auxiliar no desenvolvimento de novos genótipos é imprescindível entender como o calor afeta os caracteres morfológicos, fisiológicos e de pós-colheita no germoplasma disponível. Além disso, para atender a demanda da cadeia produtiva por cultivares adaptadas às condições nacionais de cultivo, é fundamental a identificação de genitores para o desenvolvimento de novas cultivares. Nesse sentido, foram desenvolvidos três estudos. O primeiro visou avaliar o desempenho de 65 genótipos de batata quanto às respostas morfológicas e fisiológicas em duas diferentes condições de temperatura: 1) controle, o qual tinha amplitude térmica de 13-25°C (30 dias após o plantio) a 16- 29°C (final do ciclo); 2) estresse, com amplitude de 17-29°C a 18-28°C. Nesse estudo, os genótipos apresentaram variabilidade na resposta às diferentes condições de temperatura. A temperatura causou alterações na resposta dos genótipos às variáveis fisiológicas. Com relação às variáveis morfológicas, os genótipos que apresentaram melhor desempenho no controle, também apresentaram melhores resultados no estresse. O segundo estudo visou avaliar os mesmos 65 genótipos com relação ao desempenho em pós-colheita, analisando a qualidade de fritura e o armazenamento dos tubérculos. Os resultados sugerem que os genótipos cultivados sob estresse apresentaram melhores notas para cor de “chips” e maiores períodos de dormência dos tubérculos, associado a menores comprimentos de brotos. O terceiro estudo propôs estimar a capacidade de combinação de genótipos de batata para caracteres de aparência e rendimento de tubérculos. Foram avaliadas oito famílias, em modelo de dialelo parcial (3x3). Dentre as combinações avaliadas, os efeitos gênicos aditivos predominaram no controle dos caracteres de aparência e rendimento de tubérculos.